A sensibilidade está associada à capacidade da apreciação, do sentimento, das emoções. Por exemplo. Para apreciar a arte é preciso nascer com uma sensibilidade artística ou desenvolvê-la através de um treinamento.
São poucas as pessoas que possuem sensibilidade para cores, formas e harmonia. Para estas pessoas o amor e a arte são algo natural. Uma visita a uma galeria artística pode ser entediante para quem não tem apreciação artística.
Também, para apreciar uma boa música, é preciso ter a música em si mesmo. Ou desenvolver a musicalidade. Alguém pode até dormir em um concerto musical se não tiver sensibilidade para música. No que diz respeito a Deus é assim também.
Falar de Deus, ler um artigo sobre Deus, pode ser maçante e chato caso a pessoa não aprecie o divino, o belo, ou nunca procurou desenvolver um relacionamento com Deus. A igreja pode se tornar uma coisa monótona e a Bíblia um livro enfadonho se o Espírito Santo não iluminar o coração produzindo a sensibilidade.
Isso aconteceu comigo quando, em 1985, li pela primeira vez a Bíblia e em seguida fui a uma igreja. Neste mês de maio comemoramos 34 anos da igreja Missão Paz e Vida em Mogi Mirim. Em todos esses anos tenho diariamente lido a Bíblia e servido a igreja à qual tanto aprecio.
Este processo chamamos de desenvolvimento da sensibilidade e é tão necessária e urgente a todo ser humano. Ou seja, ser despertado por Deus e para Deus. O apóstolo Paulo nos incentiva a essa sensibilidade: “e conhecer o amor de Cristo que excede todo entendimento afim de conhecermos a plenitude de Deus”. Efésios 3:19.
Desejo a todo leitor de O POPULAR um coração sensível através da arte, da apreciação ao Eterno.
Um abraço sensível
Bp. Vilmar Dacampo