Voltar a atender presencialmente as famílias mogimirianas em vulnerabilidade social é a meta a partir de março.
Para isso, as equipes da Assistência Social e da Vigilância em Saúde estão se reunindo com os representantes das unidades que prestam serviços de convivência para alinhar estratégias e firmar protocolos para uma retomada segura.
Nesta quarta-feira (10), representantes do Projeto ICA (Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente), Equipotência, Cebe (Centro de Especialização e Base Educacional), Projeto Maguila, Badi, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e Fonte Viva, CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) se reuniram na Estação Educação.
Todos foram orientados a avaliar a estrutura de cada unidade de atendimento para elaboração de um protocolo de segurança adequado à realidade de cada um.
“Temos que olhar para dentro. Ver a nossa realidade e colocar em prática protocolos de segurança que sejam viáveis, sempre respeitando o limite máximo de 35% de atendimento presencial, prevista nas fases amarela, laranja e vermelha do Plano São Paulo”, comentou a coordenadora da Vigilância em Saúde, Vivian Delalibera.
Os representantes dos serviços de convivência têm até o dia 5 de março para enviar os protocolos de segurança à Vigilância. Este é o primeiro passo para a retomada presencial do atendimento.
“Precisamos voltar a atender presencialmente. Embora o atendimento remoto esteja em andamento, as famílias em vulnerabilidade precisam do vínculo presencial. São famílias que estão ainda mais vulneráveis, sofrendo os efeitos da pandemia”, ressaltou a secretária de Assistência Social, Cristina Puls.
Atualmente, os serviços de convivência municipais atendem mais de 400 crianças e adolescentes e cerca de 180 idosos em situação de vulnerabilidade.
Boa Notícia
Alguns serviços de atendimento de média complexidade, como a Apae, já retomaram parcialmente o atendimento presencial.
Inclusive idosos já estão sendo atendidos na unidade, com todos os cuidados necessários: uso de máscara, uso de álcool em gel, lavagem periódicas das mãos com água e sabão, distanciamento mínimo de 1,5 metros e ventilação dos espaços para manter o ambiente arejado.
“A experiência da Apae serve de exemplo para todos nós. É uma ótima notícia saber que eles já estão atendendo de forma presencial os idosos e que não houve nenhuma contaminação até o momento”, comemorou Cristina. (Da Redação)