sábado, novembro 23, 2024
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Servidores municipais rejeitam contraproposta de abono único de R$ 1.000

Os servidores públicos municipais de Mogi Mirim rejeitaram,, por aclamação, na manhã desta segunda-feira (18), a contrapropsta do governo Paulo Silva (PDT) de um abono único no valor de R$ 1.000 e acréscimo de R$ 50 no vale-mercado.

Os mais de 300 funcionários da Administração em greve presentes na frente do Gabinete do prefeito, no Espaço Cidadão, criticaram o que eles próprios chamaram de “esmola”. Afinal, R$ 1.000 de abono representa R$ 83,33 por mês a mais na conta dos servidores.

O que eles querem e lutam é por reajuste salarial entre 7 a 10%. A Prefeitura oferece 2%.

Sem acordo, o movimento segue e entra hoje no 21º dia, terceira semana de paralisação.

Máscaras Pretas

Além das críticas à contraproposta da Prefeitura, os grevistas ficaram irritados ao saberem da possibilidade – pra não dizer ameaça – de corte da cesta-básica.

Segundo o advogado do Sinsep, Alison Silva, em um encontro com o secretário de Administração, Mauro Nunes, ele teria dito que caso o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região de Campinas (TRT-15) decidisse em favor dos grevistas, a Prefeitura iria, sim, cortar as cestas de quem tivesse no movimento.

“Estão falando que vão cortar a cesta-básica dos grevistas. Isso é espalhar terror para enfraquecer o movimento. Não imaginava que eles pudessem ser tão vil”, lamentou Alison.

O presidente do sindicato, David Barone, disse que não aceitará ameaças e convocou todos os grevistas a participarem do movimento. Uma passeata correrá as ruas do Centro nessa segunda (18) à tarde com todos de máscaras pretas como forma de protesto contra as ameaças do governo do prefeito Paulo Silva.

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