O Sinsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim) aguarda para esta sexta-feira (21) uma resposta da Administração sobre a pauta do dissídio coletivo da categoria protocolado na Prefeitura no último dia 7.
Na pauta aprovada em Assembleia Geral Extraordinária no dia 5, o funcionalismo municipal pleiteia índice de reposição salarial de 13,47%, que é resultado da defasagem de 11,47% medida pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) nos últimos três anos e mais ganho real de 2%.
De 2017 até agora a gestão Carlos Nelson Bueno (PSDB) deu 3,5% de reposição, ou seja, 1,66% por ano, em média.
Mesmo assim, o presidente do Sinsep, David Barone, se diz esperançoso quanto a uma contraproposta do governo municipal para este ano. Porque é ano eleitoral e a Prefeitura tem dinheiro em caixa, vide o superávit orçamentário de mais de R$ 20 milhões em 2019, segundo ele próprio.
Fora isso, a Administração Municipal está abaixo do limite prudencial de gastos com funcionalismo. Conforme dados do último quadrimestre, a Prefeitura gasta hoje 49,25% com a folha de pagamento de servidores. O limite é de 51,3%, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Mesmo concedendo o reajuste de 13,47%, a Prefeitura não estouraria esse limite. Portanto, nosso pleito é, sim, viável”, disse ele aos vereadores na Câmara Municipal na segunda-feira, 17, à noite.
Outras pautas
O Sinsep reivindica ainda equiparação salarial dos motoristas da Prefeitura e Saae, que ganham até R$ 1.657,44, com os motoristas do Consórcio Cemmil, que recebem R$ 1.872,00.
E também a unificação com equiparação salarial dos cargos administrativos, onde há equivalências nas atribuições, e dos bombeiros civis com o dos guardas municipais, lotados na mesma Secretaria de Segurança.
E mais R$ 209 de auxílio alimentação para todos os servidores e aumento do seguro de vida para R$ 30 mil (morte natural) e R$ 60 mil (acidental) para servidores da ativa. Hoje esse valor é de R$ 7 mil.
