Na manhã desta terça-feira, por cerca de 1h e 30 minutos, os veículos que realizam o trajeto na linha intermunicipal Mogi Mirim x Mogi Guaçu ficaram sem circular. O motivo é a realização de uma assembleia geral realizada no Terminal Urbano do Parque dos Ingás, em Mogi Guaçu, com a presença de motoristas, cobradores e representantes do Sindicato dos Condutores de Mogi Guaçu e região, que discutem junto à Viação Santa Cruz um reajuste salarial da categoria.
O percentual apresentado foi de 7,5% nos salários, R$ 300 de vale-alimentação e R$ 700 de PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A categoria reivindica aumento de 10%. No total, entre as duas cidades, 38 veículos e 100 profissionais ficaram sem trabalhar durante o período da assembleia.
Em virtude do encontro, a circulação dos veículos ficou interrompida das 10h às 11h30. Na linha Mogi Mirim x Mogi Guaçu, são cinco ônibus que fazem o trajeto todos os dias. No Guaçu, nenhum ônibus do transporte coletivo circulou, com todos os veículos ficando estacionados na região do Parque dos Ingás.
Após receberem a negativa da viação, motoristas e cobradores adiantaram que não aceitam o percentual reivindicado pela categoria, posição seguida pelo sindicato. “Eu espero que mudem essa posição, não é bom para ninguém (a interrupção dos ônibus), mas é a única arma que temos em mãos”, explicou o presidente do sindicato, Gessy Alves de Oliveira. O piso salarial da categoria é de R$ 1.826, o vale-refeição de R$ 280 e a PLR de R$ 670.
Greve geral
De acordo com Gessy, caso a Viação mantenha sua posição e, nos próximos dias, não apresente a proposta desejada pela categoria, uma greve geral será desencadeada a partir das 0h da próxima segunda-feira. A garagem onde os ônibus permanecem estacionados será fechada pelos profissionais e nenhum veículo, seja de fretamento ou urbano, sairá para circulação.