sábado, novembro 23, 2024
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Sinhazinha sofre com vazamentos de água e alunos tem rotina afetada

Paredes estão cobertas por mofo e situação preocupa escola. (Foto: Divulgação)

Alunos e professores da Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Dona Sinhazinha vêm sofrendo com a falta de infraestrutura, situação vista em inúmeras unidades escolares do município que, sem manutenção, veem a rotina de trabalho ser afetada a cada dia. Localizada à Rua Cientista Albert Sabin, 5, no loteamento Nova Mogi, ao lado da sede do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae), a sede da escola mostra claro sinais de deterioramento e, nessa semana, viu as fortes chuvas causarem sérios problemas em sua estrutura.

Devido ao desgaste do prédio e à ausência de um trabalho de modernização, salas ficaram inundadas pela água da chuva, que caíam de luminárias instaladas no teto. O mofo também pode ser percebido em diversos cômodos, assim como paredes emboloradas. A Prefeitura promete reparar a Sinhazinha com recursos previstos no orçamento de 2019.

O excesso no vazamento de água já havia sido motivo de um requerimento de autoria dos vereadores Tiago Costa e Moacir Genuário, dupla do MDB, e de André Mazon (PTB), que, na tarde de segunda-feira, esteve na sede da escola. Em um vídeo gravado por sua assessoria e divulgado nas redes sociais, ele mostra as várias goteiras, parte dos alunos sendo obrigados a ter aulas na sala de computação e outra sala, utilizada pelos estudantes do 1º ano do período matutino e do 4º ano do período da tarde, tomada pela água.

Carteiras foram danificadas e recebem proteção para não ficarem debaixo da água. (Foto: Divulgação)

É possível notar carteiras e cadeiras próximas às paredes, já que o centro da sala acumulava a água despejada das goteiras. Mapas e livros também foram atingidos. Em certo ponto da filmagem, André aparece no corredor da escola, onde a força da água, de tão forte, encheu um cesto de lixo que, de forma improvisada, foi colocado como escape para que a água não caísse no chão. “Essa é a realidade da Educação de Mogi Mirim, um problema que acontece há um ano e nada foi feito. Prefeito acorda, secretaria de educação, acorda, as crianças não merecem”, reclamou.

Prefeitura alega que aulas impediram reforma
Em nota, o Poder Público admitiu que em decorrência do calendário das aulas e, a fim de garantir segurança dos alunos, ficou inviável a realização de algum tipo de serviço, como nos telhados ou reformas classificadas como médio e grande. A ocorrência constatada na escola se enquadra na categoria cobertura do prédio, especificamente no telhado, disse a administração.

Água de goteira cai em plena sala de aula, prejudicando o ensino. (Foto: Divulgação)

Para a execução dos trabalhos, o governo de Carlos Nelson Bueno garante que foram reservados recursos no orçamento de 2019 e os serviços serão iniciados logo após a licitação ser realizada. Contudo, nenhum prazo foi especificado.

A Secretaria de Obras já disponibilizou a equipe de manutenção para a execução de reparos no telhado. Para isso, os alunos foram transferidos para outra unidade de ensino. A unidade também recebe recursos do Programa de Apoio Financeiro Escolar (Pafe), fundo direcionado para a Associação de Pais e Mestres (APM), o que tem beneficiado na execução dos trabalhos de manutenção.

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