O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogi Mirim (Sinsep) realiza nesta quinta-feira (12) assembleia geral extraordinária para votar a contraproposta do dissídio dos servidores da Prefeitura. A reunião acontece às 18h, segunda chamada, e é aberta a todos os funcionários municipais, independente de filiação sindical.
O Sinsep recebeu a contraproposta da Administração na sexta-feira (6) à tarde. O prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB) quer dar 1,5% de reajuste salarial aos servidores mais a adequação salarial dos bombeiros, dos secretários de escolas, dos agentes de saúde e dos trabalhadores no setor administrativo.
Outras pautas como R$ 209 de auxílio alimentação para todos os servidores e aumento do seguro de vida para R$ 30 mil (morte natural) e R$ 60 mil (acidental) para servidores da ativa, por exemplo, foram ignoradas pela Administração.
De 2017 até agora, a gestão Carlos Nelson Bueno deu 3,5% de reposição, ou seja, equivalente, em média, a 1,66% por ano, segundo o próprio Sinsep.
Segundo o presidente do sindicato, David Barone, a Prefeitura tem margem para atender a reivindicação da categoria de 13,47%. Mesmo com esse reajuste, a Administração não estouraria o limite prudencial de gasto com pessoal, segundo Barone.
“Tendo como base a previsão orçamentária de 2020 de R$ 493,6 milhões, o aumento de 13,47% refletiria em um gasto com a folha de R$ 241 milhões, abaixo do limite prudencial de 49%. Que dá para dar o índice aprovado pela categoria dá”, avaliou o presidente do Sinsep.
A assembleia desta quinta poderá aceitar ou rejeitar a contraproposta da Prefeitura. Se rejeitar, existe algumas alternativas: tentar uma audiência de mediação, decretar estado de greve ou até mesmo decretar greve.
