Caros leitores, o Brasil tem hoje registrados 33 partidos políticos, 25 deles ativos em Mogi Mirim. Você sabia? É tanta sigla, que acaba parecendo uma verdadeira sopa de letrinhas: PMN, PMB, PSTU, PCdoB, PCO, NOVO, UP, DC, PTC, entre outros.
É tanta gente pensando diferente. Será? No final, acabam se juntando e formando meia dúzia de grupos em busca de um só objetivo – o poder. Ou como diria um jornalista conhecido meu, Ubiratã Mariano, “é a luta pelo pudê”. E é. Mas não só. O que interessa mesmo é conseguir uma teta para mamar.
Muitas dessas letrinhas nunca chegarão ao poder, de fato, por si só. Aliam-se a partidos mais conhecidos, com nomes de peso da política, para tentarem, como bons carrapatos, alcançar algo. Para isso lançam cabos eleitorais disfarçados de candidatos que nunca serão eleitos para, quem sabe, conseguir uma mamata lá na frente. Os beneficiados são sempre os dirigentes das siglas nanicas.
Funciona assim: “Dei minha contribuição na sua eleição, agora quero minha fatia no governo”. Caso contrário, instala-se a pedra no sapato do eleito. Por isso que quanto maior o grupo político, maior a coligação, maior será a tendência de diversidade e pluralidade de ideias e ideais dentro de um governo, o que pode ser ruim para a governabilidade.
No Brasil, infelizmente, não existe uma unidade histórica de pensamento, seja de centro, de esquerda ou de direita, exceção às legendas extremistas. Mas essas nem vale a pena comentar, porque vão do pensamento socialista-comunista utópico ao anarquismo inconsequente.
E dos 33 partidos registrados sobram, de fato, de quatro a seis grupos que pensam de maneira muito parecida e que poderiam, muito bem, ser apenas quatro ou seis partidos políticos unificados no país. Mas por que 33? “Pelo pudê”!
Por hoje, só sexta que vem.