domingo, setembro 15, 2024
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Stupp contesta orientação do MP no caso dos comissionados

O prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT) afirmou que não irá seguir a orientação do Ministério Público que na semana passada pediu o afastamento de profissionais comissionados em cargos que o MP entende ser de competência técnica.

Em entrevista ao O POPULAR, Stupp afirmou que “preciso de pessoas de confiança para promover o meu plano de governo. Eu fui eleito pela população. Eu queria que o promotor sentasse por um mês na cadeira da Prefeitura, porque não é ele quem tem o comprometimento de fazer o que falamos em campanha”, disse, evidenciando as dificuldades enfrentadas.

“Temos 2.600 funcionários e é muito. Não gosto da cultura de abrir concursos públicos, porque infla a máquina”. Questionado sobre problemas na continuidade de serviços técnicos, que manter funcionários de carreira pode acarretar para um próximo prefeito, Stupp desconversou. “Um outro prefeito, quando entrar, também vai querer colocar mais pessoas de confiança dele e isso é legítimo”, classificou.

Na sexta-feira, o promotor Rogério Filócomo divulgou a recomendação à Prefeitura para o afastamento de profissionais como assessores de educação, do zoológico, de cemitério e velório, para que tais funções sejam desempenhadas por profissionais concursados.

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Gustavo Stupp admitiu que pode trocar algumas pessoas e remanejar outras dentro da Prefeitura. (Foto: Fernando Surur)

No mês passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu um prazo de 90 dias, para adequações na nova estrutura administrativa. “O projeto já está pronto e deve ser votado ainda neste ano”, garantiu Stupp. A última sessão ordinária na Câmara Municipal está agendada para o dia 9 de dezembro, restando apenas quatro encontros para o início do recesso do Poder Legislativo.

Mudanças

As alterações no organograma podem representar alterações no primeiro escalão da Prefeitura. “Não é insegurança trocar secretários. Pode ser que eu troque algumas pessoas e faça remanejamentos, sim”, declarou. O gerente de Cultura e Turismo, André Mazon, que causou desconforto ao governo ao alugar um prédio seu para a realização de uma feira popular, deve continuar no cargo.

Além de permanecer à frente da pasta, a gerência deverá se tornar secretaria, assim como Esportes e Lazer. “O André está fazendo muito pela cultura com muito pouco. Ele tomou um ‘puxão de orelhas’, mas não vi maldade no que ele fez. Foi despreparo”, finalizou.

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