A indefinição quanto à participação na Série C do Campeonato Brasileiro e o baixo investimento em reforços depois do Campeonato Paulista deixaram a torcida do Mogi Mirim preocupada com a qualidade do time. Em campo, porém, o time acabou obtendo os resultados necessários, muito em função da participação de diversos jogadores formados nas categorias de base, hoje desativadas por motivos econômicos. Outra base foi a do time do Paulistão.
Do time titular, até mesmo o experiente goleiro Mauro é fruto das categorias de base do Mogi Mirim, mas da época do presidente Wilson Fernandes de Barros. Outros revelados na base do elenco, já da Era Rivaldo, são o goleiro André, os zagueiros Fábio Sanches, Vinícius e Alemão, os laterais Biel, Luan, Michel e Malcoon, o volante Maycon, os meias Dunguinha, Everton Sena, Marlon, Romildinho, Vitor Xavier e Gustavo e os atacantes Jorge Elias e Rivaldinho.
O volante Maycon valoriza os frutos das categorias de base, aliada à experiência de jogadores como Valdir e Magal. “O Rivaldo investiu bastante na base e teve a recompensa”, comentou, lembrando que o entrosamento foi facilitado. “Eu já tinha jogado com uns 12 do elenco na base”, completou.

Da base também veio a comissão técnica. O técnico Claudinho, que chegou para comandar o time na Copa Paulista, em que o Sapo não disputou, já havia antes sido treinador de Maycon na categoria sub-17. “Quando chegou o Claudinho, eu falei: ‘Agora a coisa vai que vai’. Ele sempre me ajudou na base, o que eu faço de errado ele me dá conselho”, revelou.
Na visão de Maycon, pouco mudou com a saída de Márcio Goiano, pois havia um trabalho próximo de Claudinho e pelos estilos semelhantes. “É como se fosse uma pessoa só”, frisou.
A manutenção da base do Campeonato Paulista também contribuiu, com a permanência de nomes como os laterais Valdir e Leonardo, o zagueiro Wagner, o volante Magal, os meias Vitinho e Everton Heleno.