A eleição municipal em Mogi Mirim tem corrido de forma tranquila neste domingo, 15. Perto do horário de fechamento das seções e início da apuração dos votos, não há registro de maiores incidentes na cidade.
A reportagem de O POPULAR passou por todas as regiões da cidade e acompanhou diversas situações. A mais marcante, como é praxe, foi a sujeira nas ruas. Inúmeros “santinhos” emporcalhavam diversas vias de Mogi Mirim, sobretudo, as próximas a colégios eleitorais.
Em uma eleição que terá a pandemia como assunto destacado, o uso de máscara foi seguido à risca e as escolas estiveram bem abastecidas de álcool em gel. Sem obrigatoriedade, a aferição de temperatura foi rara e a Faculdade Santa Lúcia, no Centro, foi um dos poucos locais em que a medida foi executada.
Uma situação que causou transtorno a muitos eleitores, porém, foi em relação à mudança de seções. Algumas foram extintas ao menos provisoriamente, levando os eleitores destas a serem absorvidos por outras. A situação culminou em casos de checagem por parte do eleitor e uma demora acima do normal para quem passou por esta situação. De forma geral, porém, nada que cause tumultos ou outros entraves.
Também foi possível averiguar muita solidariedade e inclusão, com a presença de pessoas com idade avançada e que, mesmo sem a obrigatoriedade, cumpriram seu dever cívico de votar. Houve, inclusive, respeito ao horário preferencial aos integrantes do chamado “grupo de risco”, que terminou às 10h.
Pessoas com deficiência, como visuais, também foram clicados pela reportagem, além de usuários de cadeira de rodas e outras alternativas para locomoção, como bengalas. Dificuldades que não impediram muitos eleitores de exercer o direito ao voto.
Crédito da foto em destaque: Nelson Victal do Prado Júnior