A morte de Ricardo Prado, de 32 anos, morador da zona Sul da cidade, na manhã de anteontem, será investigada pela Vigilância em Saúde de Mogi Mirim. O motivo da morte teria sido dengue hemorrágica. A vítima apresentava sintomas da doença causada pelo mosquito Aedes aegypti e buscou auxílio médico na Santa Casa de Misericórdia na noite de domingo e faleceu na madrugada de segunda-feira.
Amostras de sangue e de tecidos foram recolhidos do homem e serão encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz em São Paulo, que é o laboratório de referência para esse tipo de caso. “Só após os resultados dos exames é que podemos confirmar ou descartar o óbito por dengue. No momento, é óbito em investigação”, informou a Secretaria de Saúde, através de nota.
A Santa Casa informou que Ricardo deu entrada no hospital por volta das 18h30, com febre, dores e vômito, e foi atendido cerca de uma hora e meia depois, às 20h, quando foi medicado seguindo a prescrição do médico que atendia no momento e, posteriormente, liberado.
Ainda segundo o hospital, o mesmo paciente voltou às 2h com um quadro muito pior. “O hemograma anterior havia dado 28 mil plaquetas e na madrugada, em poucas horas teve uma piora brusca, caindo para sete mil”, informou a Assessoria de Comunicação da Santa Casa. A vítima foi socorrida à sala de emergência, mas a tentativa de reanimação da equipe médica não foi bem sucedida e o Ricardo Prado morreu por volta das 6h de segunda-feira.
Mogi Mirim já contabiliza duas mortes em decorrência da dengue: duas mulheres de 28 e 69 anos. Além da morte ocorrida nesta semana, outros dois casos suspeitos estão sendo investigados. As confirmações levam de um a dois meses.