segunda-feira, abril 21, 2025
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Pai suspeito de estuprar filha de 2 anos é preso na zona Sul de Mogi Guaçu

O segurança patrimonial Lucian Félix, suspeito de abusar sexualmente da filha de 2 anos e oito meses, foi preso pela Polícia Civil de Mogi Guaçu. Os policiais cumpriram o mandado de prisão, solicitado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) à Justiça, na manhã da última quarta-feira.

Félix, acusado de estupro pela mãe da criança, foi detido na residência da família, na zona Sul da cidade. Ele trabalhava em um órgão do Poder Judiciário de Mogi Mirim. A menina foi submetida a exame de corpo de delito, que confirmou o ato criminoso. A partir desse laudo médico, a prisão foi decretada.

Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) solicitou a prisão de Félix (Fabrício Leme de Morais/Gazeta Guaçuana)
Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) solicitou a prisão de Félix (Fabrício Leme de Morais/Gazeta Guaçuana)

O caso estava sendo acompanhado em sigilo pelo Conselho Tutelar há uma semana. A denúncia foi feita no dia 3 de maio. Segundo apurado pela reportagem da Gazeta Guaçuana, foi a mãe quem suspeitou do estupro e procurou por ajuda a partir do momento que percebeu uma mudança no comportamento da filha. A criança passou a fazer xixi nas roupas e na cama, durante o sono, e também ficava brava com o pai.

A mãe ainda notou vermelhidão nas partes íntimas da menina e começou a desconfiar do marido. Até que a menina teria contado que o pai “passava a mão”. No mesmo dia, Félix foi transferido para a Unidade de Detenção, Triagem e Encaminhamento (UDTE) de Itapira, onde deverá aguardar por uma vaga em alguma unidade do sistema prisional. O fato está sob investigação e somente após a conclusão do inquérito é que será possível saber se o segurança permanecerá, ou não, preso por estupro de vulnerável.

Conscientização
A prisão de Lucian Félix ocorreu no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data lembrada em 18 de maio. Muitas pessoas ainda têm a ideia de que estupro é só quando há conjunção carnal ou penetração. Mas, a legislação mudou e o que antes era considerado ato libidinoso agora é estupro.

As práticas mais comuns, segundo conselheiros tutelares, são as carícias ou “passar a mão” nas partes íntimas dos menores, a masturbação na frente de crianças e adolescentes e o sexo oral. Em alguns casos, o abuso começa quando se pede para a vítima sentar no colo para receber carinho. Por isso, é importante que os familiares fiquem atentos à mudança de comportamento da criança. Os casos de abuso podem ser denunciados ao Conselho Tutelar pelos telefones 3831-1100 (Mogi Guaçu) e 3804-3874/3806-7325 ou 99639-0634 (Mogi Mirim).

O 18 de maio foi instituído, com aprovação da Lei Federal 9.970/2000, em memória à menina Araceli Cabrera Crespo. Ela tinha 8 anos quando foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada. O caso aconteceu no Espírito Santo, em 1973, e se tronou um dos mais emblemáticos de violência contra a criança no país. A morte da menina completou 43 anos e o crime ainda continua impune. (Com informações de Karina de Araujo da Gazeta Guaçuana)

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