Assim como a escolha da denominação do programa Sócio-Torcedor, o nome do estádio do Mogi Mirim deve ser definido em votação de torcedores. O clube estuda modificar o nome para atender aos anseios da torcida. “A voz do povo é a voz de Deus. Para a diretoria o mais importante é a torcida se sentir confortável com o nome do estádio. Se tiver que mudar, muda”, explica o diretor de Marketing do Mogi, Paulo Amorim.
Seria a quinta modificação da história. Entre os favoritos está o original Vail Chaves, ex-diretor das Centrais Elétricas que atuou para viabilizar a doação pelo governo estadual do terreno do estádio, inaugurado em 1943. Em 2013, o empresário Hélio Vasone, quando anunciado como novo mandatário, divulgou a volta do nome Vail Chaves. Porém, a saída de Rivaldo não se concretizou, Vasone acabou deixando o clube e o estádio não teve o nome alterado.
O diretor de marketing não acredita que torcedores deixem de ir ao estádio pelo nome. “Se a gente mudar para um nome que agrade 50% ou 30% da população é motivo de festa. O fato de não mudar isso hoje não atrapalha”, garante.
Embora entenda que a mudança não atraia a torcida, Amorim acredita que pode ser importante um consenso para agradar o torcedor. Em relação ao nome atual, acredita ser uma homenagem bonita de Rivaldo. “Não acredito que o nome atual agrida o cidadão, o que agride é a frequência com que se muda. O que a cidade fica descontente é muda a diretoria, muda o nome, sem a participação do torcedor”, considera.
Questionado se desavenças de Wilson Barros e Rivaldo com torcedores poderiam ter afastado a torcida e se a nova gestão acredita ser possível resgatá-los, Amorim coloca que os erros do passado servem de aprendizado: “Na nossa forma de trabalhar, o que vem em primeiro lugar é o torcedor. Não adianta eu estar em primeiro no campeonato sem o torcedor. Como renda não me dá nada, vender camiseta, eu não vendo”.