Desde quarta-feira, quando o departamento de marketing do Mogi Mirim lançou a pesquisa no site oficial do clube, os torcedores podem apresentar sugestões para o novo nome do atual Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira.
Segundo informa o clube em seu site oficial, a pesquisa via Internet não garantirá de forma direta o nome mais sugerido para o estádio. Os três nomes com maior índice de sugestões enviadas por torcedores irão concorrer em uma eleição presencial no estádio. A ideia é que os torcedores compareçam para votar, com o nome mais votado entre os três sugeridos passando a ser adotado. A data ainda não foi definida, mas o clube trabalha com a possibilidade de 30 de novembro, uma segunda-feira, quando o Campeonato Brasileiro da Série B já terá sido encerrado. Segundo informado no site, o Mogi Mirim pretende promover um evento para atrair a participação da comunidade na votação.

Nas primeiras votações, a liderança é do nome Vail Chaves, que foi a denominação original do estádio. Ex-diretor das Centrais Elétricas, Vail atuou para viabilizar a doação pelo governo estadual do terreno do estádio, inaugurado em 1943. Em 2013, o empresário Hélio Vasone, em evento em que foi anunciado como novo mandatário, divulgou a volta do nome Vail Chaves ao estádio. Porém, a saída de Rivaldo não se concretizou, o empresário acabou deixando o clube e o estádio permaneceu com o nome atual. Em segundo lugar aparece o nome do ex-presidente Wilson Fernandes de Barros, que também já foi uma denominação do estádio. Arena Sapo também tem diversas sugestões. A surpresa, com aproximadamente dez votos, é Fábio Shimabakoru, que o clube desconhece quem seja. Outros nomes indicados são o de Geraldo Vicente Bertanha e do Papa João Paulo II, que também já foi nome do estádio.
Mudanças
A eleição representará a quinta modificação de nome na história do clube. Depois de Vail, o nome escolhido foi o de Wilson Barros, homenageado em sua própria gestão. Posteriormente, Barros resolveu tirar o seu nome do estádio para diminuir sua exposição, após sequestro na família, e homenageou o Papa João Paulo II. O nome do papa foi tirado por Rivaldo, que é evangélico, e resolveu homenagear o pai Romildo Vitor Gomes Ferreira, o que gerou uma insatisfação na cidade pela falta de vínculo do homenageado com Mogi.