“Ih, a Coca-Cola eu nunca vi, uma cachaça eu vou tomar, a EmbriaSapos toda bebe, até a cirrose nos matar. Oh, vamos beber até morrer, vamos beber até morrer, vamos beber até morrer!”. Este é um dos gritos de guerra entoado pela nova torcida do Mogi Mirim, a EmbriaSapos, que fez a sua estreia uniformizada nas arquibancadas do Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira.
Com uma proposta bem humorada, a torcida se define como a mais chapada do interior e apresenta gritos de guerra de apologia à bebedeira e de paixão pelo Sapão. Atrás da camisa, há um logotipo com um sapo vermelho musculoso segurando uma caneca de chope. “A torcida reúne amigos que gostam do Mogi e de beber também”, explica o vice-presidente Gabriel Pinheiro, contando que a EmbriaSapos tem 40 integrantes, que devem começar a frequentar cada vez mais o estádio.
Outro grito de guerra aborda mais a paixão pelo time, sem esquecer do álcool: “E dá-lhe, dá-lhe meu Sapão, sou EmbriaSapos sim senhor! E bebo todas que vier. Eu sou do meu Sapão, minha única paixão. E dá-lhe, dá-lhe meu Sapão”.
A EmbriaSapos nasce em um momento em que o Mogi vive um período de turbulência na relação entre torcida e o presidente Rivaldo Ferreira e com a possibilidade até do clube paralisar suas atividades em um futuro breve. Segundo Pinheiro, as polêmicas também motivaram o nascimento da torcida, que tem a ideia de se posicionar, inclusive com possibilidade de protestos.
O Mogi já tem outra torcida, a Mancha Vermelha, cujo um dos fundadores, Aluísio Cortez, integra um grupo que prepara uma ação na justiça para tentar anular a transferência dos CTs do clube para Rivaldo.