Durante a última sessão da Câmara Municipal, cerca de 20 pais de deficientes físicos protestaram contra a paralisação do serviço de equoterapia, oferecido pela Prefeitura, nos últimos dois meses.
Raquel Valéria de Oliveira Antunes, mãe de uma das crianças assistidas pelo benefício, revelou que o corte foi feito sem que houvesse qualquer tipo de explicação aos responsáveis. “Levei meu filho, e ao final da sessão fui informada que o tratamento estava interrompido. Meu filho tem Síndrome de Down e estávamos no segundo mês de adaptação, vi avanço nos resultados, porém, agora temo que, sem a continuidade, percamos tudo o que foi conquistado”, revelou.
A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Rosemary Fátima Silva, utilizou-se da Tribuna Livre para explicar a atual situação do serviço, e revelou que, devido à contenção financeira da atual gestão, o serviço não poderá ser tratado como uma prioridade, uma vez que a implantação do mesmo foi realizada sem o conhecimento dos membros do conselho.
Alguns vereadores sugeriram que a medida seja reavaliada pela comissão, porém a presidente alegou que se trata de uma má Administração, e mediante a atual situação, não há o que se possa fazer.
A EQUOTERAPIA
O serviço é um método terapêutico, que utiliza de cavalos, dentro de uma abordagem interdisciplinar, para desenvolvimento biopsicosocial, do paciente com deficiência.