Um motorista de 31 anos, natural de Alfenas-MG, foi vítima de assaltantes no quilômetro 142 da Rodovia SP-340, na noite da última terça-feira. Ele foi sequestrado e ficou sob poder de três criminosos por um dia. O crime foi comunicado à Polícia Civil na tarde de quarta, após a vítima acionar a Polícia Militar (PM) até um posto de combustível localizado na estrada de Itapira, local onde foi deixado após o roubo.
Segundo informações do boletim de ocorrência, os assaltantes levaram uma carreta carregada com 650 sacas de café. Cada saca tinha um peso aproximado de 59 quilos. A carga, avaliada em R$ 466.109, 74, pertencia à Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé-MG.
O motorista relatou que saiu de Guaxupé com destino à garagem de uma transportadora, na cidade de Cubatão-SP, de onde a carga seria levada para o Porto de Guarujá. Antes, no entanto, ele parou em um ponto da SP-340 para tomar banho e se alimentar. Nesse momento, a vítima foi abordada por um homem branco, bem vestido, e que aparentava ter 40 anos.
Inicialmente, o assaltante começou a conversar com o motorista e, logo depois, já apontou uma arma prateada, possivelmente uma pistola, anunciando o roubo. A vítima, então, foi levada até um carro, de quatro portas e insufilmado, onde estavam mais dois homens, um na direção e outro no banco dianteiro. Os quatro seguiram em direção a Campinas.
No meio do caminho, o motorista contou que um dos criminosos colocou um capuz em sua cabeça enquanto o veículo continuava trafegando por mais algum tempo. Em determinado ponto, ele foi conduzido para dentro de um quarto, permanecendo ali até amanhecer. No dia seguinte, dois dos criminosos voltaram ao local e encapuzaram novamente a vítima, colocando-a em um veículo. Ele foi abandonado em uma estrada vicinal e conseguiu acionar socorro após localizar o posto de gasolina.
Ainda de acordo com registro da ocorrência, os semirreboques da carreta e a carga teriam sido localizados em Poço Fundo-MG. O telefone celular usado pelo motorista também foi levado pelo trio. A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Mogi Guaçu também foi acionada para acompanhar o caso.