Estamos muito perto de celebrar 20 anos de um dos grandes momentos do Mogi Mirim Esporte Clube. Em 2001, o Sapão da Mogiana fez uma campanha muito forte, foi vice-campeão da Série C do Campeonato Brasileiro e garantiu o retorno à Série B do Brasileiro após alguns anos de ausência do segundo degrau nacional.
O time comandado por Adilson Batista merece e ter novas menções nesta coluna, relacionadas àquele campeonato nacional. Porém, hoje, vou falar de outro momento. No dia 20 de julho de 2001, o Sapão fez um amistoso contra o Atlético-MG. Foi a primeira vez que o MMEC enfrentou, mesmo sem ser uma partida oficial, o tradicional clube de Belo Horizonte (MG).
O amistoso aconteceu no Estádio Vail Chaves e torcedores puderam acompanhar mediante a doação de um quilo de alimento. O Sapo se preparava para a Série C e elencava três vitórias seguidas: 1 a 0 no Águas de Lindóia, 3 a 0 no Capivariano e 1 a 0 no União São João.
Já o Atlético estava em inter-temporada no Sul de Minas, mais precisamente em Monte Sião (MG). A expectativa era de 500 torcedores no estádio. Porém, foi registrada a presença de 800 pessoas. Para acompanhar um amistoso… Bons tempos! Vamos às escalações.
O MMEC jogou com Marcelo (Altieri); João Batista (Clayton), Chicão e Selmo; Marcelo Lopes, Zé Luiz, Márcio (Wilian), Michael (Juliano) e Alexandre Salles (Anselmo); Denis Marques (Demir) e Carlos (Willer).
Já o CAM foi a campo com Velloso; Baiano, Marcelo Djian, Edgar (Paulão) e Ronildo; Gilberto Silva, Romeu, Alexandre e Ramon (Valdo); Marques e Kim (Wellington). Kim, aos 8, e Ramon, aos 12 do primeiro tempo, marcaram para o Galo. O Sapo fez com Willer, aos 20, e Juliano, aos 40, da etapa final. Flávio Alexandre Silveira apitou a partida.
O técnico do Atlético-MG era Levir Culpi, que lançou Adilson Batista, no Athletico-PR, e que, em 1994, havia trabalhado com o então zagueiro do próprio Galo. Outras curiosidades é que Zé Luiz, volante do Mogi naquele jogo, atuou pelo Galo três anos depois.
Já Velloso, goleiro do Alvinegro, treinou o Mogi Mirim na Copa Paulista de 2009 e Gilberto Silva, ainda sem renome no cenário nacional, seria campeão mundial com a Seleção Brasileira no ano seguinte, sob o comando de Felipão, técnico que venceu a Libertadores de 1996 com Adilson Batista como capitão do Grêmio.