sábado, abril 19, 2025
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Um sinal de melhora

Parte da economia de qualquer sociedade e responsável por capital de giro, todo comércio, seja ele popular ou restrito a uma determinada área, pode ser considerado uma das ferramentas que colabora para o desenvolvimento econômico, geração de renda e de emprego em um município. Formado por inúmeros estabelecimentos comerciais, dos mais diversos tipos, capazes de atingir todas as classes sociais com um extenso leque de opções, são peças que auxiliam na engrenagem da economia.
Em Mogi Mirim essa realidade não é diferente, mas nos últimos anos vem passando por um processo de transformação.

Não é de hoje que o comércio, em especial no Centro, é motivo de uma série de reclamações, de todas as partes. De um lado o próprio comerciante, que vê de perto o movimento despencar, muito em parte, pela crise no cenário econômico do país. De outro, a freada do próprio consumidor, que se depara com o aumento de impostos, pilhas de contas presentes no orçamento mensal e uma renda, que em muitas vezes, serve para cobrir as despesas. Diante de tudo isso, criar meios para que o comércio saia da crise e, ao mesmo tempo, atraia a atenção do cliente são tarefas não só de comerciantes, mas também de entidades que colaboram com o comércio. No caso de Mogi, uma das entidades responsáveis por este papel é a Associação Comercial e Industrial (Acimm).

Embora desempenhe atividades, ofereça palestras, workshops e encontros que ajudam no trabalho de lojistas, fora dela, o que se viu foram poucas ações que influenciassem na melhoria das vendas nos últimos meses. Assim como no episódio da feirinha do Brás, em 2013, quando mostrou uma posição firme contra a realização do evento, permitido após uma série de polêmicas entre os organizadores e a Prefeitura, em abril, no 1º Food Truck, sediado no Espaço Cidadão, esbravejou contra o evento, segundo ela, responsável por sugar o dinheiro do município e entregá-lo para comerciantes sem identificação alguma com a cidade, além de não trazer benefícios à economia local.

Mas, na última semana, a divulgação de um Feirão do Comércio, durante 15 dias em todas as lojas filiadas à associação, além de um feirão no Lar Maria de Nazaré, com mais de 30 estabelecimentos, surge como uma ação positiva. É papel da Acimm elaborar técnicas, inovar e implantar métodos que impulsionem as vendas, e defender quem move a entidade, no caso os lojistas. Ponto positivo. Junto a isso, a confirmação da revitalização da Rua XV de Novembro, uma das principais do Centro, aprovada por comerciantes e agora, nas mãos da Prefeitura, parece representar indícios de novos tempos ao comércio, tão aguardado pela população.

Por outro lado, isso não basta. É necessário um trabalho a longo prazo, onde o continuísmo de boas ações torna-se preponderante. Outras novidades são necessárias, sempre inovando e atraindo a atenção do consumidor. Mogi Mirim é que sai ganhando.

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