Caros leitores, está em alta vestir cada mês de uma cor ou duas ou até três ou mais cores. Por exemplo, todo mundo sabe o significado do Outubro Rosa, que é o mês dedicado à campanha de prevenção ao câncer de mama. E tem o Dezembro Vermelho, mês de prevenção e conscientização quanto ao HIV. E tem o Maio Amarelo, que faz referência à prevenção a acidentes de trânsito, certo?
Mas também temos o Janeiro Branco (Saúde Mental), o Fevereiro Roxo (Alzheimer) e Laranja (Leucemia), o Março Lilás (Câncer no Colo do Útero) e Azul-Marinho (Câncer Colorretal), o Abril Azul (Autismo) e Verde (Acidente de Trabalho), o Maio Roxo (Doenças Inflamatórias Intestinais), além do Amarelo, o Junho Vermelho (Doação de Sangue), o Julho Amarelo (Hepatites Virais), o Agosto Laranja (Esclerose Múltipla) e Dourado (Amamentação), o Setembro Amarelo, olha o amarelo aí de novo para a campanha do combate ao suicídio, o Verde (Doação de Órgãos) e, de novo, o Vermelho (Doenças do Coração), o Outubro Rosa, o Novembro Azul (Câncer de Próstata) e o Dezembro Vermelho e Laranja (Câncer de Pele).
Ufa! Mas o que isso tem a ver com política? É que muitas dessas campanhas são criadas por políticos. Por exemplo, a Câmara Municipal já aprovou este ano o Abril Laranja para lembrar da prevenção à crueldade contra animais, de autoria, claro, da vereadora Sonia Módena. Já tínhamos o Abril Marrom. E deve ser aprovado, em segundo turno, na próxima semana mais laranja para o mês de maio, que faz referência ao enfrentamento do abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
“A gente cria lei e algumas ficam escondidas, engavetadas, como a que eu fiz, a do Abril Marrom, para cuidar dos olhos. Então, tem que fazer acontecer”, comentou Gebê sessões atrás.
Isto é, de nada adianta colorir o mês pra dizer que fez e ficar por isso mesmo. É fundamental trabalhar por políticas públicas pelas causas encampadas. Senão será só mais um mês com uma cor qualquer pra chamar de sua.
Por hoje, só sexta que vem.