Caros leitores, queda de braço entre Doria e Bolsonaro à parte, fato é que a vacina está aí. É uma realidade. Doa a quem doer. Ou melhor: é só alegria. Tudo bem que a população em geral vai ter de aguardar um pouco mais. Os idosos começam a ser imunizados em fevereiro. Depois a população adulta com comorbidades, talvez a partir de março ou abril, e assim por diante. Não adianta histeria. Todos seremos imunizados. Para o bem de todos e de tudo.
O que vai ter que esperar um pouco mais mesmo é o retorno das aulas presenciais, ainda sem data definida. Se bem que estava definida e depois ficou de novo indefinida.
Final de tarde de sexta-feira (15) a Prefeitura posta em sua página no Facebook um vídeo, apresentado por Palma Júnior, informando sobre a volta às aulas presenciais – até que enfim – no dia 8 de fevereiro, com imagens de uma reunião entre profissionais das secretarias de Educação e Saúde, ratificando, contudo, a capacidade do município em receber seus alunos de forma segura, mas escalonada, claro. Tinha até uma fala da secretária de Educação, Ana Lucia Peruchi: “Toda rede [municipal de ensino] já tem um protocolo e um conceito estabelecido em relação à segurança nas escolas”.
Para reafirmar a informação do retorno das aulas presenciais em 8 de fevereiro, no dia seguinte, a Prefeitura publica na capa do Jornal Oficial como seria essa volta, com 35% dos alunos em sala de aula, revezando com outros 65% em aulas remotas, que é para não haver aglomerações.
Mas não é que já no outro dia tudo muda. Bem como num roteiro de filme de quiproquó mal produzido o prefeito Paulo Silva se reúne com colegas do Guaçu e de Itapira e, simplesmente, muda de ideia. “Não vai ser dia 8 de fevereiro mais.” A desculpa é de que o município precisa se preparar melhor. Discurso que conflita com o vídeo da sexta (15) e com a notícia – oficial – veiculada no Jornal da Prefeitura no sábado (16). Vai entender?!
Por hoje, só sexta que vem.