sábado, abril 19, 2025
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Especial: Valdivia também comemora 30 anos

Inúmeras crianças e adolescentes estão sob a responsabilidade da Alma Mater. E, praticamente tudo o que acontece na Casa Abrigo passa por uma pessoa. Uma peça fundamental para que esta engrenagem possa se manter em plena atividade. Ela é Valdivia Valli Albejante, de 61 anos de vida e basicamente metade deles dedicados à entidade.

Ela nasceu em Campinas, porém, em 1972, por motivos familiares, se mudou para Mogi Mirim. A relação com a Alma Mater começou no ano de fundação da instituição, a convite da fundadora da casa, Terezinha Staut. Para Valdivia, a Alma Mater significa humanização e crescimento pessoal. Atualmente a atuação na Alma Mater é de coordenadora, função que desempenha com muita dedicação há 27 anos.

“A função que exerço de coordenadora é de extrema importância para a manutenção da qualidade do serviço prestado às crianças e adolescentes acolhidos”, destaca.

Ela era voluntária como secretária da Diretoria da fundação da entidade até o início de 1995. Em fevereiro daquele ano foi convidada pelos diretores a assumir a coordenação da Alma Mater.

A responsabilidade era enorme, mas o histórico próximo ao terceiro setor ajudou. “Na adolescência participei do Interact Club de Mogi Mirim, no qual fazíamos campanhas como arrecadação de agasalhos, alimentos e a Festa do Sorvete para contribuir com as entidades”.
Nestas três décadas em que a imagem de Valdivia praticamente se fundiu à Alma Mater, elencar tarefas e histórias seria uma ação para resultar em um livro, não em uma humilde matéria. Mas, há fatos que resumem toda esta dedicação. A Alma Mater evolui a cada ano e a contribuição da profissional é fundamental.

“Estamos sempre prontos para acolher as crianças e adolescentes em suas necessidades específicas. Assim, cuidamos de todos com dedicação, carinho e amor. Eles crescem e desabrocham para a vida. Apreendemos e crescemos muito com eles. Vamos dizer que é uma troca”. E em três décadas de atuação, Valdivia identifica o que distingue a origem dos dias atuais.

“As principais diferenças que vi foi na preferência dos pretendentes de adoção. Os bebês ou crianças bem pequenas tinham mais chance de ter uma família e, ultimamente, grupos de irmãos, crianças maiores e adolescentes têm tido a mesma oportunidade de ter uma nova família”, celebra a profissional, que, obviamente, destaca algo que entende não ter mudado de 1992 para cá. “As semelhanças são o forte desejo e o amor que sempre os pretendentes têm por seus filhos do coração”.

E enquanto ela não se cansa de ajudar, também abre o coração para que mais pessoas possam colaborar com o trabalho. “A sociedade mogimiriana pode colaborar para o crescimento e manutenção do trabalho desenvolvido pela Alma Mater das seguintes formas: prestigiando os eventos, aderindo às campanhas realizadas pela entidade ou contribuindo com doações de alimentos, materiais de higiene e limpeza”. E tem ainda a opção de depósito via Pix. Anotem a chave aí: CNPJ – 67.169.029/0001-72.

Com tanto por vir e muito já escrito, Valdivia entende que a gratidão é fundamental para que o serviço prestado prossiga em alto nível. “Gostaria de agradecer imensamente cada pessoa que colaborou ou contribuiu, direta ou indiretamente nestes 30 anos da Alma Mater. E não foram poucas. Mas, não posso deixar de fazer um agradecimento especial ao meu marido Carlos e família, que sempre muito me apoiaram e ajudaram nos bons e difíceis momentos”. Para fechar, uma frase de Marianna Moreno que resume o que é servir a Alma Mater para Valdívia. “Para quem ama o que faz, só há um caminho: o da realização pessoal”.

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