Os inúmeros atos de vandalismo registrados em parquímetros na região central de Mogi Mirim obrigaram a Tecnopark, empresa responsável pelos parquímetros, distribuído em 27 ruas do Centro, a mudar o sistema de cobrança do estacionamento rotativo. Desde o último dia 30 de novembro, a mantenedora do serviço encerrou a cobrança do tempo permitido para estacionar através de moedas e voltou a utilizar a venda e o carregamento dos bottons por meio de pontos de venda, ferramenta utilizada na cidade há muitos anos, desde a época em que o prefeito Gustavo Stupp (PDT) ainda era funcionário da antiga empresa operadora do sistema. No total, são 20 pontos comerciais autorizados para a venda.
O botton poderá ser carregado tanto nos pontos de venda quanto com os operadores rotativos da empresa, que de segunda a sábado circulam pelas ruas da cidade. A grande novidade apresentada pela empresa é a chegada de tickets, quando os usuários poderão efetuar a compra do documento em qualquer ponto de venda, a R$ 2 a hora. A fim de comprovar a autenticidade e facilitar o trabalho dos agentes da empresa, o ticket, preenchido pelo cliente, deverá ficar fixado no painel do veículo, no tempo máximo de duas horas. Os agentes também venderão tempo avulso que poderão ser colocados nos aparelhos para o uso da zona azul.
Os avisos com a mudança na cobrança podem ser encontrados nos próprios parquímetros. O curioso é que em determinados parquímetros, embora o espaço onde as moedas poderiam ser inseridas estejam tampadas, é possível notar um comunicado da empresa, explicando sobre a inserção das moedas nos aparelhos.
Os motoristas que descumprirem as medidas impostas pela Tecnopark para o uso das vagas estão sujeitos à notificação no valor de R$ 10, o que vale até cinco horas de estacionamento. O pagamento pode ser efetuado na própria sede da Tecnopark, localizada à Rua Professor Antônio Galvão Cotrin, 92, no Centro.
Vandalismo
De acordo com a supervisora administrativa da Tecnopark, Juliana Araújo, somente nos últimos meses, foram registrados 250 atos de vandalismo em todos os parquímetros. Ao todo são 90 aparelhos, muitos deles em condições precárias.
Em julho, O POPULAR publicou reportagem sobre a situação.
À época, em 10 dias, ao menos 25 parquímetros haviam sido danificados. “Nós arrumávamos, colocávamos para funcionar, mas não tínhamos sucesso. Optamos por achar uma maneira que não ficasse difícil para os clientes”, explicou Juliana.