domingo, abril 20, 2025
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Vereador, prefeito e deputado: saiba sobre José Theófilo Albejante

Memorial é uma coluna escrita semanalmente por Nelson Patelli Filho, veja a última edição:

Nasceu em Mogi Mirim, em 1917. Foi casado em primeiras núpcias com Maria do Rosário Porto Albejante e, depois, casou-se com Antoninha Nanuncio Albejante. Teve seis filhos: Maria Nicoleta, Amélia, José Maria, José Theófilo Filho, Luiz Gonzaga e Antonio Fernando.
Foi vereador na Câmara Municipal de Mogi Mirim, de 1948 a 1951, prefeito municipal de 1952 a 1955 e deputado estadual de 1975 a 1979, o último a ser eleito por Mogi Mirim, há 44 anos. Durante seu mandato como deputado, integrou a Comissão de Agricultura da Assembleia Paulista.

Realizações como prefeito
Durante o tempo como prefeito de Mogi Mirim, Bépe, como era conhecido popularmente, em seu mandato construiu o prédio do então Ginásio do Estado, hoje Instituto de Educação Monsenhor Nora; instalou o moderno serviço de abastecimento de água, até hoje em funcionamento; inaugurou o Posto de Puericultura, o departamento de Circunscrição de Trânsito, o Detran; e quando Jaguariúna ainda pertencia à Mogi Mirim como distrito, pavimentou sua ligação por asfalto até a rodovia Campinas/Mogi Mirim. Em sua atuação como deputado, conseguiu a terceira faixa da estrada Mogi Mirim/Itapira.

Medalha Presidente Dr. João Teodoro Xavier
Em sessão solene da Câmara Municipal de Mogi Mirim, em 1º de outubro de 1991, foi homenageado com o diploma e a medalha “Presidente João Teodoro Xavier de Matos”, pelos serviços prestados à comunidade.

Mogimiriano apaixonado pela cidade
Bépe sempre foi um apaixonado pela sua terra natal. Pessoa simples, iniciou sua vida profissional como proprietário do Bar do Bépe, situado à Praça Rui Barbosa, muito frequentado pela população. Ao ingressar na política, praticamente perdeu tudo em relação aos bens materiais e teve uma vida remediada e simples.

Conceitos políticos
Externando sua opinião, Bépe sempre achou que em Mogi Mirim nunca existiu uma comunidade organizada, permanentemente vigilante, aglutinada ao escolher pelo voto seus representantes e dispersiva a tal ponto que deixou de eleger deputados por muitos anos, sendo que ele foi o último. Dizia que os partidos eram viciados pelo preconceito de que ter consciência política constitui um privilégio. Por esse motivo, afirmava que a vida pública estava cada vez mais se esvaziando de causas, de ideias, de programas, do senso de grandeza, cedendo às improvisações e aos interesses personalistas.
Quando José Theófilo Albejante, o Bépe, faleceu, Mogi Mirim se viu órfã de um cidadão honesto, trabalhador, com um coração que amava sua terra natal.

Túnel do TEMPO: Em 12 de janeiro de 1747, Mogi Mirim já era um núcleo bastante povoado quando foram abertos os alicerces da Igreja Matriz de São José de Mogi Mirim, cuja construção durou 4 anos e foi inaugurada em 1° de novembro de 1751.

Preceitos Bíblicos:“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”. (Apocalipse 21,4).

Legenda da foto: José Theófilo Albejante, prefeito de Mogi,
1952 à 1955 e deputado estadual em 1975 à 1976

 

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