Faltam produtos de limpeza no Velório e Almoxarifado Municipal, e materiais apropriados para o trabalho de funcionários no Cemitério Municipal. Esta foi a realidade encontrada pelas vereadoras Luzia Cristina Cortes Nogueira (PSB) e Dayane Amaro (PSDB) em visita realizada nos espaços públicos nesta semana. A situação foi vista de perto e tratado por quem sofre com a situação. Por meio de ofício, ambas cobram providências do prefeito Gustavo Stupp (PDT) quanto à resolução dos problemas.
No Cemitério Municipal, os serviços de abertura e fechamento de covas seriam feitos ao ar livre, debaixo de sol ou de chuva, e os responsáveis pelo sepultamento, no caso os coveiros, estariam trabalhando sem nenhuma proteção, o que poderia causar malefícios à saúde. Relato das vereadoras aponta que os profissionais vêm trabalhando encharcados de água, devido ao excesso de chuvas registrado na cidade nos últimos dias, e sem materiais adequados para o trabalho, como capas e botas de proteção.
Perto dali, no Velório Municipal, foi detectada a ausência de materiais de limpeza, como sabão, detergente e desinfetante, produtos básicos para a boa conservação do local, que comporta quatro salas, recebe um variado público diariamente e necessita de atenção no que diz respeito à limpeza.
Almoxarifado
A situação é semelhante no Almoxarifado Municipal, localizado na região central. Lá, as vereadoras também notaram a falta de produtos de limpeza, papel higiênico e outros materiais do gênero utilizado em escolas municipais. O desfalque ocorreria desde novembro, segundo investigado por Luzia e Dayane. “Não existe planejamento desta administração no que diz respeito às compras”, critica parte do ofício enviado ao prefeito.
A reportagem solicitou uma posição da Prefeitura sobre as denúncias, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.
Na última semana, O POPULAR publicou reportagem sobre a situação do Cemitério, e o matagal, que vinha tomando conta dos túmulos e levando uma imagem visual negativa ao espaço público. Reclamações de visitantes foram uma constante nas últimas semanas, antes do Poder Público promover uma operação para a retirada do mato alto.