Nesse início de Legislatura, os vereadores não têm poupado críticas em relação à situação estrutural de escolas municipais e postos de saúde.
São escolas, como, por exemplo, a do Parque do Estado, sem condições adequadas de receber alunos para aulas presenciais por falta de estrutura mínima, conforme os vereadores Ademir Jr. (REP) e Mara Choqueta (PSB), entre outros.
Muitos vereadores, principalmente os novatos, têm gastado sola de sapato visitando esses prédios públicos, ouvindo queixas de funcionários e cobrando do governo municipal uma solução.
Ano passado, O POPULAR teve acesso a um relatório da Vigilância Sanitária que apontava 114 inconformidades em 33 das 36 unidades escolares da rede municipal de ensino, por exemplo.
Foi criado um programa de apoio financeiro escolar, o Pafe, recurso gerido pelas unidades e destinado para pequenas despesas como manutenção e compra de material de consumo. Ajuda, mas não soluciona problemas como goteiras em salas de aula, trincas, rachaduras e infiltrações em creches, por exemplo.
Na Saúde há ainda problemas de ordem administrativa, como aponta Marcos Gaúcho (PSDB).
“Em um dos meus plantões noturnos como motorista de ambulância estava em um posto com três médicos, só que dois deles dormindo e apenas um trabalhando. O certo seria o contrário. É isso que temos que fiscalizar e cobrar para que não aconteça mais”, disse o tucano.
Vai demorar
O líder do prefeito no Legislativo, vereador Dirceu Paulino, também tem visitado escolas e postos de saúde e verificado o estado de cada uma delas. “É assustador”, resume.
“São problemas antigos que temos que cobrar [soluções] sim. Mas como solucionar? Não vai ser em pouco tempo. A estrutura [das nossas escolas e postos de saúde] é de assustar”, ponderou.