sábado, novembro 23, 2024
INICIAL☆ Destaque EsporteVeterana, Tucurense enfrenta o “caçula” Kokobongo/Elite na final do Amador

Veterana, Tucurense enfrenta o “caçula” Kokobongo/Elite na final do Amador

Surgindo no cenário do futebol amador, em 2011, o Kokobongo já conquistava seu primeiro título, o da Terceira Divisão. Naquele mesmo ano, a Tucurense faturava o 12º título de sua história na Primeira Divisão. Quatro anos depois, o hoje Kokobongo/Elite está em uma final da Primeira justamente contra a maior campeã, que volta a disputar o título após um período longe das decisões.

A decisão da Copa Lauto, que confronta o clube mais vitorioso contra o mais jovem da elite, tem o duelo de ida neste domingo, às 15h30, na Santa Cruz. A volta será dia 18, no mesmo horário, no Tucurão. Pela melhor campanha, a Tucurense tem a vantagem de dois empates.

O Kokobongo/Elite é uma fusão de dois clubes de história recente, com currículo vitorioso. O Kokobongo foi campeão invicto da Terceira em 2011. Em 2013, foi vice da Segunda e disputou a Série A pela primeira vez em 2014. Pouco antes do Amador começar, o clube sofreu um baque com a morte do ex-atleta e ex-dirigente Resenha, homenageado com o nome no uniforme. Antes de se fundir ao Kokobongo para a Série A, o Elite cogitou desistir do certame, mas optou pela fusão. O Elite chegou à Primeira com apenas uma derrota em três anos. Em 2012, foi eliminado invicto da Terceira, perdendo nos pênaltis, nas quartas de final. Em 2013, perdeu a final da Terceira e no ano passado foi campeão invicto da Série B.

Kokobongo/Elite, do capitão Lucas Brasi, mede forças contra a Tucurense, do capitão Tibúrcio, na final. (Foto: Diego Ortiz)
Kokobongo/Elite, do capitão Lucas Brasi, mede forças contra a Tucurense, do capitão Tibúrcio, na final. (Foto: Diego Ortiz)

O Kokobongo/Elite, do técnico Tamborim, tem nomes como o goleiro Pozzer, os zagueiros Juninho e Romer, os laterais Lucas e Jean, o volante André, o meia Jefinho, 3 vezes campeão pela Vila Dias, e o atacante Renatinho. O artilheiro do time é o meia Giu, com 5 gols.

Comandada pelo técnico Everton Bombarda, a Tucurense tem destaques como o goleiro Maurício, os zagueiros Dênis, Tibúrcio e Acácio, o volante Régis, os meias Jaílson e Iago, craque do time, e os atacantes Adilsinho e Gustavinho, terceiro na tábua de artilheiros, com 10 gols, seis atrás do artilheiro Carlos Alexandre, da Santa Cruz.

Campanhas

A Tucurense chegou à final com dois empates contra aa Santa Luzia na semifinal. Na primeira fase, foi vice-líder, com 26 pontos. O Kokobongo eliminou a Santa Cruz, que era a única invicta, com empate e vitória. Na primeira fase, foi o 4º, com 17 pontos. Nos duelos da primeira fase, os finalistas empataram um jogo e a Tucurense venceu outro.

Kokobongo cogitou W.O. por viagens, mas vai jogar

Com dificuldades para escalar jogadores em virtude de viagens de feriado, o Kokobongo/Elite enviou um documento à Liga de Futebol Amador de Mogi Mirim (Lifamm) pedindo o adiamento do primeiro jogo da final. A Liga negou afirmando não ter como modificar a data, pois o segundo jogo será no dia 18. Uma alternativa seria o jogo ocorrer no feriado de segunda-feira, mas a Tucurense não aceitou.

O Kokobongo reclamou falta de bom senso da Liga, lembrando não ter se oposto quando houve o adiamento da semifinal contra a Santa Cruz em virtude do falecimento da mãe do presidente do adversário, Arlei Diogo. Inicialmente, o dia 11 não teria rodada, mas acabou curiosamente recebendo a marcação da final como consequência do adiamento da semifinal. A equipe lembra que adiaram o jogo em que o Kobobongo faria contra o Santana. A equipe aceitava uma final única, mas a Liga manteve a ida e volta, lembrando caber à entidade marcar as datas e locais.

O clube cogitou dar W.O. se não tivesse 11 jogadores, mas confirmou ter conseguido 12 e jogará. Em caso de W.O., seria considerado 3 a 0 para a Tucurense, que poderia perder a volta por até 3 gols de diferença.

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