Caros leitores, estamos chegando na fase de pôr as cartas na mesa. Alguns candidatos a prefeito já têm seus vices definidos e os nomes começam a ser divulgados. Diferente de antigamente, quando os vices serviam apenas de estepes dos titulares em casos de ausências ou impedimentos, atualmente eles têm um papel importante tanto nas eleições quanto na governabilidade.
Nas eleições, porque devem ser puxadores de votos, claro. Na governabilidade, porque devem ser articuladores políticos, auxiliando o titular no que tiver ao seu alcance. Ou seja, ele não precisa assumir o cargo definitivamente para ser uma pessoa ativa na gestão.
Mas nem sempre é fácil achar o vice ideal.
Às vezes até tem, mas as circunstâncias não ajudam.
Veja o pré-candidato Danilo Zinetti (PSD), por exemplo, que não esconde que gostaria de contar com Maria Alice Mostardinha como vice na sua chapa. Não vai poder. Porque o partido da ex-vereadora, o Solidariedade, tomou outro rumo. Vai apoiar o ex-prefeito Paulo Silva (PDT). Colocaram ketchup no lanche do Danilo.
E o André Mazon, do PTB, que tinha a possibilidade de ter Robertinho Tavares (PL) como vice. Este coligou com Zinetti. E garante que não será vice de ninguém. Se, por um lado, perdeu Robertinho, de outro, conseguiu apoio do sempre forte MDB.
O MDB da vereadora Maria Helena Scudeler de Barros, que era cotada para ser vice de Paulo Silva e a ideia lhe soava agradável. Não será. Também é nome forte para compor com Mazon. Mas não quer. Um pré-candidato puxador de voto dentro do próprio PTB jura, de pés juntos, que não será ele. Com certeza não quer ser estepe. Quem se arrisca?
Por hoje, só sexta que vem.