Nos últimos sete dias foram notificados mais três óbitos positivos de mogimirianos por contágio do novo coronavírus (Covid-19). Uma mulher de 68 anos faleceu ontem, conforme o último boletim divulgado pela Vigilância em Saúde. A mulher estava hospitalizada.
Na terça-feira, 19, a Vigilância notificou a morte de um homem de 65 anos, que estava internado e faleceu na sexta-feira, 15. Nesse mesmo dia faleceu uma mulher de 82 anos pela doença. Sua morte foi notificada pela Vigilância no domingo, 17.
Com essas três baixas, o município totaliza 83 casos de morte por Covid-19 até agora. Os casos positivos também seguem curva ascendente e chega a 3.490. Só ontem foram notificados 40 testes positivos, sendo 10 em isolamento domiciliar e os demais já curados.
Isso porque aguardavam há mais de 14 dias, período de quarentena, os resultados de exames do Instituto Adolfo Lutz.
Também registrou aumento a taxa de ocupação hospitalar passando de 63%, na quinta-feira, 14, para 82% nesta quinta, 21. Em números absolutos, saltou de 11 para 14 o número de pacientes necessitando cuidados intensivos. Ainda há quatro leitos de UTI-Covid disponíveis.
Por outro lado, de quarta-feira, 20, para ontem houve 40 altas médicas e outros 88 casos foram descartados. Seis pacientes de outros municípios seguem internados em Mogi Mirim. O índice de cura é de 95,7%.
Reclassificação
O Plano São Paulo de retomada econômica sofrerá uma nova reclassificação prevista para ser anunciada nesta sexta-feira, 22, pelo governo paulista.
De acordo com o secretário de saúde, Jean Gorinchteyn, nesta terceira semana epidemiológica do ano, a taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva do Estado é de 70% e na Grande São Paulo, 70,5% em outras regiões.
Na sexta-feira, 15, o governo de São Paulo anunciou a reclassificação de oito regiões no Plano São Paulo, mantendo a região de Mogi Mirim na Fase Amarela.
As regiões de Araçatuba, Bauru, Piracicaba, Franca, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Taubaté saíram da Fase Amarela para Laranja; Marília deixou a Fase Laranja e regrediu para Vermelha.
“As medidas são para evitar a superlotação nos hospitais e unidades de terapia intensiva e a falta de atendimento médico necessário”, disse Doria.