Oi, gente! Vou ser direta hoje: faz alguns dias que queria conversar sobre empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Eu queria falar sobre isso porque vejo que ultimamente as pessoas não vêm praticando muito a condição citada. Esses dias estava em uma papelaria aqui da cidade, lotada por sinal, devido ao período da compra de material escolar, quando chegou uma mulher cheia de pressa que não quis nem saber que estávamos em uma fila e logo se aproveitou para pedir o que queria sem se importar se havia outras pessoas esperando! Ela viu, sim, que havia outras pessoas esperando, mas logo se aproveitou da brecha para satisfazer as suas necessidades enquanto os outros aguardavam a vez.
Bom, como estava sem pressa, resolvi não me indispor com a mulher. Ela escolheu ser assim, eu escolhi manter a calma para não me estressar naquele meu único dia de folga. Não morri por isso. Apesar de ter deixado de lado, naquela ocasião, o senso de justiça. Porque às vezes parece que é tão óbvio que o respeito deveria existir, que dá um sentimento de cansaço ter que lutar por ele. Tem dias que dá, sim! Vocês sabem…
Mas o fato, gente, é que vejo que as pessoas não se colocam no lugar do outro por nada nesse mundo. Claro, existem as exceções, mas são raras as pessoas que enxergam além do próprio umbigo e se interessam em ser assim. As pessoas querem o bem para si próprias e cada vez mais deixam de lado o relacionamento e a integração com a sociedade. Enquanto está bom para elas, muito bem, e se está ruim para os outros, problema é deles.
Não sei onde iremos parar dessa forma. Espero, de verdade, que isso seja alterado com o passar do tempo e que as pessoas tenham mais empatia uma para com as outras. Escutem mais as pessoas, tentem ser mais solidárias, se coloquem no lugar dos outros antes de realizarem suas ações, sem serem falsas ou interesseiras, mas porque acreditam que o mundo pode ser mais solidário, de doação, troca e cheio de amor.
É um exercício árduo e é uma das minhas lutas de 2018. Quais as suas? Me escreve. Queria saber.
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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