A situação não é isolada, pelo contrário, rotineira. Acontece com frequência em inúmeros pontos de Mogi Mirim, mas em um dos mais movimentados da cidade, no Centro, parece não ter solução. Há quase dois meses os dois semáforos localizados na esquina da Rua Padre José com a Praça Floriano Peixoto, o Jardim Velho, no Centro, estão queimados e levam transtorno para os munícipes. Seja para atravessar ou trafegar com carro, moto ou qualquer outro veículo, a atenção deve ser redobrada. Não existe preferência e é preciso usar do bom senso para que acidentes ou outros tipos de problemas não sejam registrados no local.
Nas últimas semanas, apenas o amarelo piscante é visto nos aparelhos, cena existente também nos semáforos para pedestres. O motivo pela pane ainda é desconhecido. Uma justificativa não foi obtida pela reportagem junto à Prefeitura devido ao recesso de final de ano decretado pelo Prefeito Gustavo Stupp (PDT), que seguirá até o dia 3 de janeiro.
Risco
Tanto para quem vem sentido Praça Floriano Peixoto, da Rua Chico Venâncio, ou quem segue sentido Rua Padre José é preciso frear e aguardar se um veículo não vem de um lado ou de outro. A prudência deve prevalecer a fim de se evitar acidentes. Mesmo assim, basta permanecer alguns minutos na região para notar que muitos condutores nem de longe respeitam as regras de trânsito.
É comum ver motoristas falando ao celular, dirigir como se não houvesse o semáforo ou ainda pisar no acelerador e seguir. Na manhã de ontem, a reportagem esteve no local e pôde ver in loco situações como essa. Ponto positivo é que muitos brecam com antecedência antes de seguir caminho.
Reclamações
A reportagem ouviu pedestres que passam com frequência na área e recebeu diversas reclamações. Usuário do transporte coletivo semanalmente, a doméstica Odete da Silva Reis reprova a pane nos aparelhos. “É um problema para todo mundo, para os pedestres, para os motoristas e para mim. Agora mesmo estava na faixa e eles (motoristas) não estavam nem aí”, criticou, completando na sequência. “Se não correr pode acabar morrendo”.
Para ela, faltam ações da Prefeitura no que diz respeito ao conserto do semáforo. A opinião é compartilhada pelo aposentado Olavo Ferri. “Estamos vivendo uma falta de Administração, isso (o semáforo queimado) é um reflexo disso”, lamentou.
De sua parte, a atenção está redobrada. “Precisa, porque nunca sabe se alguém vai entrar ou não”, disse, salientando que o problema se acentua com motociclistas e bicicletas, que pouco respeitam as regras de trânsito.