quinta-feira, abril 17, 2025
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Zé Márcio desmente Nenê Patelli sobre Acfamm e Paulo Bolinha

Ex-jogador do Mogi Mirim, Bragantino e outros clubes profissionais e ex-atleta amador, José Márcio Rotoli Mansur, o Zé Márcio, um dos fundadores da Associação de Clubes de Futebol Amador de Mogi Mirim (Acfamm), que deu origem à Liga de Futebol Amador de Mogi Mirim (Lifamm), procurou O POPULAR para desmentir declarações do ex-técnico da Academia, José Brait Patelli, o Nenê, dadas em entrevistas para a coluna Boteco, em agosto e setembro.

Zé Márcio rebateu Patelli em relação a existir uma manipulação para prejudicar a Academia na época e sobre a fundação da Acfamm, no final da década de 80.

Zé Márcio nega que Nenê seja um dos idealizadores da Acfamm, como o ex-dirigente havia dito. “Ele não fez nada”, disse Zé Márcio, negando o que Nenê disse sobre a primeira formação da entidade ter Paulo Borges Monteiro, o Paulo Bolinha, como presidente, e Zé Márcio como vice. Zé Márcio explica ter sido o primeiro presidente. Bolinha não compôs a primeira formação, tendo sido presidente após a gestão de Zé Márcio. “Ele não sabe o que ele fala”, alfinetou.

José Márcio Rotoli Mansur desmentiu diversas afirmações proferidas por Nenê Patelli. (Foto: Diego Ortiz)

Por outro lado, Zé Márcio confirmou que Nenê participou da reunião que originou a fundação, assim como outros nomes como Toninho Naressi, Daniel Vicente, Djair Cardoso e Rovalde Bancheri, o Leiteiro.

Zé Márcio, então dirigente e jogador do Cloroetil, explica que, como a Prefeitura não iria mais organizar os campeonatos, houve uma ideia para formação de uma liga em Mogi Mirim com apoio de uma liga guaçuana. Foi marcada a reunião na Vila São José, mas não houve acordo com a ala de Mogi Guaçu, que deixou o encontro. Então, foi decidido montar uma liga independente, com Zé Márcio ficando como presidente, Naressi vice, Djair Cardoso tesoureiro, e Francisco de Assis, o Chico, segundo tesoureiro.

O ex-dirigente também negou que as escalações de arbitragem eram feitas em reuniões entre Bolinha, Zé Márcio e Nenê: “Ele (Nenê) nunca escalou árbitro”.

Zé Márcio conta ter começado a escalar no início, mas por ser jogador e técnico da Cloroetil, preferiu colocar Bolinha como diretor de arbitragem. Assim, nega que havia reuniões para escalar: “Eu nunca escalei junto com Paulo, Nenê, com ninguém”.

Depois em função de uma polêmica de árbitros com Bolinha, foi decidido formar um trio de dirigentes para escalar a arbitragem, mas nenhum deles sendo Nenê, Paulo ou Zé Márcio.

O ex-presidente da Acfamm também respondeu sobre a reclamação de Nenê não ter sido avisado por Zé Márcio de que poderia jogar na final da Segunda Divisão. “Ele tinha que saber que ele poderia jogar, mas até o time dele gostou que ele não jogou”, ironizou.

Em relação a Nenê ter dito que Bolinha manipulava e que havia um movimento para prejudicar a Academia, Zé Márcio considera um absurdo. “Manipular para quê? Se o time dele fosse um absurdo… Não tinha time, tinha uns moleques bons, mas muito moleques. Ele (Nenê) tinha mania de perseguição. E ele falar do Paulo, o Paulo morreu, é sacanagem”, disparou. “Ele não manipulava nada, isso é coisa da cabeça do Nenê”, defendeu.
Zé Márcio também contesta que a Academia era prejudicada por ser considerado um time de ricos, afirmando que a fama era apenas de ser um time da região central. “Não tinha gente de bairro, mas naquele tempo não tinha ricos (na Academia)”, apontou.

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