quarta-feira, setembro 18, 2024
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Zumba: a dança escultora que virou moda nas academias

Todos posicionados, música alta, alegre e no jeito, luzes ofuscantes e de repente as pessoas começam a dançar e se divertir e como consequência ainda queimam as gordurinhas e modelam o corpo, que coisa boa! Assim é a zumba, um programa que combina exercício físico aeróbico e dança, em especial os ritmos latinos, e que está fazendo sucesso nas academias de Mogi Mirim e Mogi Guaçu. Por aula é possível queimar até 500 calorias (é claro, dependendo do organismo), aprender passos novos para arrasar nos bailinhos e ainda sair com o maxilar doendo de tanto rir. Afinal as aulas são muito divertidas!

Para aprender a zumba não é necessário ter gingado e ser pé de valsa basta estar disposto a se divertir e de quebra ter uma vida mais saudável. Por isso, se em sua percepção coordenação motora não é seu forte fique tranquilo; nenhum professor terá como objetivo transformá-lo em bailarino. Idade e sexo também não fazem a menor diferença, a zumba é democrática, você pode ser como quiser e dançar à sua maneira.

“A proposta da aula é a diversão e por isso o pessoal adora. O aluno chega a perder até 500 calorias brincando. É uma delícia”, frisou a sócia-proprietária da academia Magma, que fica em Mogi Mirim, Anastácia Prado.

“Desde janeiro estou praticando por que prefiro os exercícios aeróbicos e no primeiro mês já vi resultado, afinou bastante a cintura. Sou super desengonçada, mas é como a Anástacia (professora) disse é uma aula para extravasar. Agora já sei até fazer uns passinhos de dança”, brincou a aluna Rosemary Evangelista.

“Faz duas semanas que comecei a fazer, não tinha nem ideia que transpirava tanto”, disse Ana Carolina Coser, também aluna.

Na academia, que oferece zumba desde janeiro, cerca de 30 pessoas (incluindo um homem) participam das aulas realizadas nas noites de segunda, quarta e sexta-feira, mas como a procura é alta, em especial para o horário da manhã, mais uma turma deve se formar nas próximas semanas.

Mas atenção, a zumba é democrática na forma como recebe as pessoas e executa as aulas, no entanto não é qualquer professor ou academia que está apta para oferecer o programa. Anastácia explicou que é preciso que a academia esteja credenciada e que o professor passe por treinamento. “Fazemos o curso e aprendemos a trabalhar com os ritmos e os exercícios, como o reggaeton, a salsa, o merengue e até o hip hop. A proposta não é criar coreografias difíceis, o grande objetivo é que todos consigam dançar, se exercitar, emagrecer”, disse Anastácia.

Hoje a zumba é moda no Brasil e em toda a região, mas será que a atividade consegue se manter como “queridinha” por um bom tempo?

“O aluno pode achar que é moda, mas acho que irá depender muito do profissional. A zumba é só um meio para que o aluno ingresse em uma atividade física, mas o professor tem o papel fundamental de manter as aulas de zumba interessantes e o aluno empolgado”, finalizou a professora.

 

Um pouco mais

A zumba surgiu em 1990 como criação de Beto Perez um personal trainner que certo dia na Colômbia estava dando aula, mas como esqueceu a fita com as músicas do treino foi até seu carro e percebeu que só tinha merengue e salsa e fez uso das músicas. O resultado foi certeiro e logo uma empresa se aliou ao personal para que o programa fosse elaborado e comercializado no mundo todo.

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