O Correio Postal é um órgão federal e que em Mogi Mirim existe há 192 anos, criado em 12 de agosto de 1830 por ato oficial do Governo Federal. Os atuais administradores brasileiros cogitam privatizar os Correios e que tem sido atualmente objeto de críticas, depois de ter, durante quase dois séculos, servido de maneira aceitável o povo brasileiro.
Antes de 1830, no século 19, uma carta ou comunicação por escrito demorava meses para chegar ao destinatário. Numa época em que existiam trens, carros ou ônibus, a entrega era feita a pé ou por pessoas montadas em cavalos nas estradas poeirentas na época das secas ou lamacentas em ocasião de chuvas, com rios e córregos transpostos em pinguelas e ou por meio de vau. Levar uma correspondência naqueles longínquos tempos era uma maratona, um verdadeiro ato heroico!
A demora antigamente na entrega das correspondências ocasionava situações prejudiciais e curiosas. Por exemplo, a notícia da Proclamação da Independência somente chegou em Mogi Mirim 21 dias depois do fato. Esses problemas comuns estouravam na cidade como bombas de ação retardada e com efeitos frustrantes.
Outro exemplo ocorreu com a criação da Coletoria em Mogi Mirim, em 27 de agosto de 1831. O ato oficial do Governo comunicando o fato só chegou à Câmara Municipal oito meses depois e quando um cavalo exausto entregou aos vereadores o documento úmido pelo suor e pela chuva, além de sujo e empoeirado!
Apesar de criado em 1830, somente 16 meses depois o Correio instalou-se oficialmente em Mogi Mirim, com a nomeação de Domingos Gomes de Oliveira como agente postal. A partir do final do ano de 1831, a cidade passou a receber correspondências de 10 em 10 dias, entregues por cavaleiros que se revezavam de São Paulo a Mogi Mirim e vice-versa. Um grande progresso! Três entregas por mês!
Em agosto de 1868, a Câmara Municipal de Mogi Mirim solicitou do Governo Paulista maior agilidade nas entregas de correspondências e conseguiu que elas fossem recebidas de três em três dias. A partir de setembro de 1875, com a criação da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, as entregas passaram a ser diárias.
Inicialmente o Correio funcionava em prédio alugado, até que, em 1951, o Governo Federal construiu o prédio da Rua José Bonifácio. Duas pessoas tiveram participação decisiva nessa construção: o deputado federal Novelli Júnior e o prefeito municipal João Missaglia, com a Prefeitura doando o terreno.
O agente postal na época era Oscar Pereira Leite e os primeiros carteiros, em 1951, foram José Maria André e Orlando Bronzatto (Pintaca).
FONTES: Atas da Câmara Municipal de Mogi Mirim e Arquivo do Estado.
PRECEITOS BÍBLICOS
“O Senhor abriu-me os ouvidos e não lhe resisti, nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba. O Senhor é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassivo como pedra, porque sei que não sairei humilhado, pois o Senhor é meu auxiliador, quem é que vai me condenar?”. (Isaias 50, 5-7-9)
TÚNEL DO TEMPO
Em 17 de maio de 1888, o Clube 11 de Fevereiro organizou uma sessão cívica, depois de haver feito, com grande acompanhamento do povo, uma peregrinação ao túmulo de Joaquim Firmino, delegado mogimiriano morto na Penha do Rio do Peixe (Itapira) por fazendeiros escravocratas.
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
(últimos exemplares)
A escravidão e o abolicionismo Regional
(esgotado)
Memórias Mogimirianas – Volume 1
(últimos exemplares)
Memórias Mogimirianas – Volume 2
(últimos exemplares)
Memórias Mogimirianas – Volume 3
Memórias Mogimirianas – Volume 4
(futuro lançamento)
Pontos de venda
– Banca da Praça Rui Barbosa – Mogi Mirim
– Papelaria Gazotto – Centro – Mogi Mirim
– Papelaria Carimbo Expresso – Mogi Mirim
– Papelaria Abecedarium – Centro – Mogi Guaçu
– Livraria e Papelaria Papiro – Mogi Mirim
