segunda-feira, outubro 14, 2024
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Amigos eu vi: anos 1970 Parte Nº 104 – Nº 771

Acontecimentos mogimirianos que eu vi, ouvi, li ou presenciei na década de 70

– Em 1973, o prefeito Adib Chaib disponibilizou duas salas do prédio da Prefeitura para o Museu Histórico e Pedagógico João Teodoro funcionar e que, na época, era administrado por Alfredo Octávio Ferreira Milano. O museu foi criado em 29 de setembro de 1962 pelo Decreto nº 40.857. Posteriormente mudou-se para um prédio defronte à Prefeitura e atualmente ocupa o segundo piso do Centro Cultural de nossa cidade.

– Nos anos 1970, existia em Mogi Mirim a famosa “Banda dos Meninos”, organizada pelo maestro Euclides da Cunha. A corporação musical era formada por cerca de 40 alunos, crianças e adolescentes, de 6 a 14 anos. Em 1972 o vereador Alcindo Barbosa conseguiu angariar, através de campanha, instrumentos e numerário para adquirir novos, enriquecendo o patrimônio da Corporação Musical São José, a popular Banda dos Meninos que tanto alegrou a população mogimiriana.

– Em 1974 ocorreu um acidente com vagões da Estrada de Ferro Mogiana, quando uma composição invadiu o prédio da Estação, abalando as estruturas e destruindo parte do prédio. O acidente ocorreu por volta das 11h e, felizmente, ninguém saiu ferido. Um dos vagões parou cerca de um metro do guichê e onde o atendente e passageiros estavam, quase ocasionando uma tragédia. O fato ocorreu por motivo de manobra malsucedida para acoplar vagões. Apesar do susto, não houve vítimas.

– Mogi Mirim possuía, em 1971, três cinemas: Cines Rex, Palace e São José. Somando a capacidade dos três, existiam cerca de dois mil lugares, com confortáveis poltronas e quase sempre lotavam. Era a principal diversão dos mogimirianos, que adoravam os filmes da época, que tinham como temas o romantismo e os “bang-bangs” do faroeste, entre bandidos, mocinhos e índios norte-americanos. Atualmente, não temos mais nenhum cinema, que perderam espaço para a televisão com suas novelas, além do modernismo dos computadores e celulares, encerrando a era romântica dos filmes e do escurinho dos cinemas.

– O deputado estadual Carlos Nelson Bueno apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo, dando o nome de “Jornalista Francisco Piccolomini” ao Ginásio da Santa Cruz. A tramitação do projeto foi breve e o nome foi aprovado em 10 de abril de 1971.

Túnel do TEMPO
No censo realizado em 3 de janeiro de 1765, Mogi Mirim possuía uma população de 1.282 habitantes, estando entre as 15 mais importantes e populosas do território paulista. Seus habitantes dividiam-se entre portugueses ou reinóis e brasileiros natos que eram oriundos das cidades do Vale do Paraíba e indígenas da nação Caiapó, que eram listados como “agregados”.

Preceitos Bíblicos
“Buscai o Senhor, humildes da terra, que pondes em prática preceitos. Praticai a justiça, procurai a humildade. Assim achareis um refúgio no dia da cólera do Senhor. E deixarei entre vós um punhado de homens humildes e pobres. Eles não cometerão iniquidades, nem falarão mentiras, não se encontrará em sua boca uma língua enganadora, serão apascentados, repousarão e ninguém os molestará”. (Sofonias 2 e 3, 3-12-13)

Livros – História de Mogi Mirim e Região

Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
(últimos exemplares)
A escravidão e o abolicionismo Regional
(esgotado)
Memórias Mogimirianas – Volume 1
(últimos exemplares)
Memórias Mogimirianas – Volume 2
(últimos exemplares)
Memórias Mogimirianas – Volume 3
Memórias Mogimirianas – Volume 4
(futuro lançamento)

Pontos de venda

– Banca da Praça Rui Barbosa – Mogi Mirim
– Papelaria Gazotto – Centro – Mogi Mirim
– Papelaria Carimbo Expresso – Mogi Mirim
– Papelaria Abecedarium – Centro – Mogi Guaçu
– Livraria e Papelaria Papiro – Mogi Mirim

A primitiva e original Igreja de São Benedito, construída pelos escravos no século 19. Possuía muros ao redor e, no lado direito, o cemitério dos escravos. Foto do início do século passado e quando a praça chamava-se Praça Moreira César, atual Duque de Caxias. Da construção original, restaram apenas as paredes laterais e parte do teto.
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