Um empresário, de 41 anos, morador de um condomínio de luxo localizado na estrada interna que liga Mogi Mirim e Mogi Guaçu (SP), foi preso após uma investigação promovida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG). Outras quatro pessoas, incluindo uma mulher, também foram detidas. A especializada vinha trabalhando na elucidação do crime.
A execução ocorreu em março passado. A vítima seria um rapaz de 25 anos, que foi sequestrado, “julgado” e assassinado com requintes de crueldade, sendo parcialmente queimado. O corpo do rapaz, morador de Mogi Guaçu (SP), foi encontrado no bairro Rio Manso, em Itapira (SP).
A partir da localização, os investigadores da DIG passaram a colher provas e conseguiram, inclusive, ter acesso a um vídeo de segurança, em que a vítima aparece sendo dominada, sequestrada e colocada em um veículo Honda Civic. Foi possível chegar a testemunhas e o cruzamento de dados e informações levaram aos envolvidos que teriam promovido o “tribunal” que julgou e executou o rapaz.
Deflagrada na sexta-feira, 26, a operação conduziu para a cadeia quatro pessoas, o empresário morador de Mogi Mirim, outros dois homens e uma mulher. O quinto elemento fugiu, mas foi capturado no dia seguinte, em Poços de Caldas (MG), pois os investigadores o estavam monitorando e acionaram a polícia mineira. As investigações apontam que o rapaz foi executado por ter praticado um furto na casa de um dos autores, que optaram por executá-lo. De acordo com a Polícia Civil, todos os envolvidos, além de estarem ligadas ao “tribunal do crime”, facções criminosas, serão investigados por possível envolvimento com o tráfico de drogas.
