Um homem, de 46 anos, conhecido em Mogi Mirim por prestar serviços de transporte e cuidados com veículo, e que já foi morador do bairro do Mirante, foi preso em flagrante na segunda-feira, 27, em uma ação da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Mogi Guaçu (SP) pelo crime de pedofilia.
Ele foi capturado no bairro São Carlos, em Mogi Guaçu, onde atualmente estaria morando com seus pais. De acordo com a Polícia Civil, as investigações sobre o caso resultaram na expedição de um mandado de busca e apreensão. Policiais civis da DDM de Mogi Guaçu, com o apoio dos investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), seguiram para o atual endereço do investigado, onde ele foi localizado e acabou admitindo a culpa.
Foram apreendidos um computador e um aparelho celular, sendo que, nestes, os policiais puderam acessar os conteúdos e depararam com fotografias e vídeos com cenas de sexo explícito e pornografia envolvendo criança e adolescente.
Ao ser indagado, o homem disse: “eu errei”. Ele relatou ainda que participava de grupos fechados pelas redes do Twitter e Telegram, pelos quais receberia as imagens, tendo informado que uma das contas que utilizava teria sido desativada pela própria rede social e que ele teria “criado” outra.
Disse ainda que solicitou vídeos e fotos de crianças e adolescente entre 8 e 13 anos e que faria o pagamento por pix. E que, após o pagamento, foi inserido em um grupo vip de mensagens por onde recebeu as imagens, sendo que chegou a compartilhá-las com outros, mas que nunca teria tido qualquer tipo de encontro físico com crianças e adolescentes.
Ele relatou ainda que grupos eram criados no aplicativo de mensagens e que, quando estes eram denunciados, a conta era excluída. Mas pessoas que ele desconhece, as quais só teria contato via “grupos”, criavam novas contas e colocavam seu número.
Entre uma das imagens observada pelos policiais há um vídeo de uma criança sendo estuprada e chorando muito. Ao ser indagado sobre este fato, o homem contou ter recebido o vídeo e acabou por deixá-lo em seu celular e que teria chegado a enviar o vídeo para pelo menos um contato telefônico, mas que não teria conhecimento pessoal com as pessoas que trocava as imagens.
Os policiais também encontraram armazenadas algumas fotos de crianças, e ao ser indagado, ele teria respondido que seriam filhos de seus amigos e que nunca praticou nada com os mesmos. Ele, que se diz arrependido e declarou nunca ter lucrado com as “atividades”, foi autuado em flagrante pelos crimes de pedofilia e segue preso e à disposição da Justiça.