Mais um golpe na praça! Um homem de 67 anos foi vítima de crime praticado via uma ligação telefônica ao acreditar que estaria conversando com um rapaz que se identificou como funcionário de uma instituição bancária. O rombo financeiro pode chegar à casa dos R$ 50 mil devido a transações e empréstimos bancários que o golpista teria realizado com o nome da vítima.
O denunciante contou que, no dia 23 de fevereiro, recebeu uma ligação telefônica de um rapaz que teria se identificado como funcionário de um banco. Este propôs uma negociação de dívida referente a um empréstimo via INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A vítima, acreditando na história, se interessou pela proposta e eles passaram a negociar.
O suposto funcionário informou que a vítima deveria fazer um estorno de R$ 44.670,90, que seria o valor depositado. Durante a conversa e a negociação, o estelionatário teve acesso aos dados, acreditando-se que, com estas informações, conseguiu fazer um em-préstimo em nome da vítima no valor que, até então, seria estornado. Em seguida, o golpista pediu para que a vítima fizesse três pagamentos nos valores de R$ 9.999,99, com o objetivo de quitar o empréstimo.
Dando a entender para a vítima que o dinheiro estornado, os R$ 44.670,90, seria do banco e estaria na conta da vítima, sendo assim, com os três pagamentos realizados, o valor numerário seria devolvido ao banco. Seguindo as orientações do falso funcionário, a vítima fez os três pagamentos. Ao tentar posteriormente acessar sua conta via aplicativo, percebeu que este havia sido bloqueado.
Dias depois, um segundo elemento fez contato com a vítima, fazendo uma proposta para quitar o cartão de crédito e que, para que isto fosse concretizado, seria necessário um depósito no valor de R$ 6 mil. Posteriormente, a vítima notou que a referida pessoa, golpista, havia realizado mais um empréstimo pessoal em seu nome, sem seu consentimento, sendo o valor debitado em sua conta corrente.
Com a intenção de quitar o débito do cartão, a vítima realizou um pix no valor de R$ 3 mil, tendo o golpista enviado um boleto de igual valor para que a vítima pagasse, dando a entender que, assim, o cartão ficaria quitado.
A partir disto a vítima passou a desconfiar e seguiu até a agência bancária em que possui a conta e, em contato com a gerente, descobriu que havia sido vítima de estelionatários, suportando um prejuízo de aproximadamente R$ 50 mil. Ao ser informado das transações e por desconhecer e nem autorizar qualquer uma destas, a vítima procurou a Polícia Civil para registrar o crime, que deverá ser investigado.