segunda-feira, outubro 14, 2024
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Mais transparência e segurança, menos tensão

A comunidade mogimiriana ainda está atordoada com os acontecimentos dos últimos dias na cidade. Muito disso passa pela prisão de três guardas civis municipais após ação do Ministério Público. O POPULAR MM sempre procurou apurar os fatos e trazer ao leitor a realidade do que acontece em Mogi Mirim. Para que isso ocorra da melhor forma possível é necessário, sempre, haver muita cautela.

Porém, diante do exposto, fica impossível não estar indignado com a liberação tão fácil de um suspeito de cometer crime e da devolução só simulacro que estava em sua posse durante a ação que o levou à Delegacia de Polícia. É óbvio que, voltando a falar em cautela, cabe à Justiça e a quem aborda e registra as mais diversas ocorrências, zelar pelos direitos de toda a população. Não se deve, jamais, “prender por prender”.

Porém, é ainda mais estarrecedor que, nesta semana, o mesmo suspeito tenha sido preso por, mais uma vez, cometer atitude ilícita. E aí se torna ainda mais complexa a percepção de quem acompanha à distância as investigações e o processo judicial quanto aos três guardas civis municipais presos acusados de usurpação da função, tortura psicológica, cárcere e denunciação caluniosa contra o mesmo suspeito liberado com o seu simulacro e, dias depois, detido outra vez, agora pela Polícia Militar.

É por isso que se torna clamorosa a necessidade de transparência por parte do Ministério Público e da Polícia Civil, bem como da própria GCM, quanto ao assunto. Todas estas instituições são, meramente, prestadoras de serviço à população e, à população, devem respostas e clareza.

Nós, como um mero meio de comunicação junto ao leitor, ou seja, o povo, transmitimos aqui o sentimento de todos, que é pela busca da Justiça e de uma melhor sensação de segurança. Quando as próprias instituições que zelam pela segurança tornam pessoais situações que devem ser, em quase absoluto, abordada pelo interesse coletivo, nos resta a cobrança para que tudo seja feito às claras. E esperamos ainda que, com egos escanteados, prevaleça ações que busquem privar da liberdade aqueles que insultam a lei e Justiça a quem lhe é de direito.

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