terça-feira, dezembro 3, 2024
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Os oito cemitérios de Mogi Mirim – Parte 2 – Nº 780

Dando continuidade à nossa série, iniciada na edição de 14 de abril, o Cemitério da Igreja do Rosário foi o segundo cemitério aberto em Mogi Mirim, no ano de 1813. Nessa época foi fundada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e que, logo em seguida, cuidou da abertura do cemitério da Igreja do Rosário.

Essa igreja foi fundada em 1809, com as obras de construção administradas pelo Padre Antônio Araújo Ferraz, sobrinho de Bartolomeu Bueno da Silva, o segundo Anhanguera. Na época, todas as igrejas católicas possuíam cemitérios e que eram de propriedade delas e por elas administrados.

Em 12 de fevereiro de 1888 foi sepultado nesse cemitério o delegado mogimiriano Joaquim Firmino, assassinado na Penha do Rio do Peixe por cafeicultores daquela cidade, atual Itapira, por se negar a prender escravos fugitivos e fato que teve repercussão nacional pelo motivo de ter sido um fiel defensor da abolição no Brasil morto por seus ideais de liberdade dos escravos.

O cemitério da Igreja do Rosário foi desativado em 1911, para a futura construção do Colégio Imaculada. A necrópole ficava nos fundos da igreja e onde atualmente existe o pátio do colégio. Foram removidas apenas as partes superficiais dos túmulos e nenhum corpo transladado para outros locais, permanecendo os restos mortais de Joaquim Firmino e de muitos mogimirianos debaixo e a sete palmos de terra, onde se encontram até hoje.

CEMITÉRIO DA IGREJA DO CARMO

A Igreja do Carmo, tão logo teve início sua construção, em 1847, organizou a fundação da Ordem Terceira do Carmo, com essa irmandade providenciando a abertura de um cemitério nos fundos da igreja, em 1848.

Esse cemitério passou a ser o segundo de Mogi Mirim e ali muitos corpos foram sepultados no terreno que existia nos fundos da igreja e limitando com a atual Rua Padre Roque. O último falecido a ser ali enterrado foi o juiz de direito, Domingos Gomes Oliveira, no ano de 1888. Funcionou até 1888, quando foi desativado e sem nenhuma remoção de restos mortais.

CEMITÉRIO DA RUA DR. JOSÉ ALVES

Na antiga Rua do Rosário, a Câmara Municipal de Mogi Mirim providenciou a abertura do quarto cemitério de Mogi Mirim, em caráter provisório, visto os anteriores cemitérios estarem sem espaços para sepultamentos. Foi desativado anos depois, para instalação do primeiro Fórum e a cadeia da cidade, em 1863. No terreno atual, está localizado a Escola Estadual Dr. Oscar Rodrigues Alves.

PRECEITOS BÍBLICOS
“O Senhor é fiel para sempre, faz justiça aos que são oprimidos. Ele dá alimento aos famintos. É o Senhor quem liberta os cativos”. (Salmo 145)

TÚNEL DO TEMPO
28 de novembro de 1824 – Nessa data a povoação de Franca desmembrou-se de Mogi Mirim e da qual era distrito e cuja situação perdurou por 21 anos, desde 1803. A razão do desmembramento foi a distância da sede.

Livros – História de Mogi Mirim e Região

Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
(últimos exemplares)
A escravidão e o abolicionismo Regional
(esgotado)
Memórias Mogimirianas – Volume 1
(últimos exemplares)
Memórias Mogimirianas – Volume 2
(últimos exemplares)
Memórias Mogimirianas – Volume 3
Memórias Mogimirianas – Volume 4
(futuro lançamento)

Pontos de venda

– Banca da Praça Rui Barbosa – Mogi Mirim
– Papelaria Gazotto – Centro – Mogi Mirim
– Papelaria Carimbo Expresso – Mogi Mirim
– Papelaria Abecedarium – Centro – Mogi Guaçu
– Livraria e Papelaria Papiro – Mogi Mirim

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