Vender. Este é um desafio impossível para muitos. Porém, há itens básicos que quase se vendem por si só. E as ideias? Ah, estas, para serem vendidas, demandam de quem está ofertando a demanda a união entre talento, criatividade e muito conhecimento. Carolina de Amoedo Campos Philomeno e Juarez Azevedo estão juntos nesta missão. Eles são os sócios-proprietários da Azevedo e Amoedo Campos Arquitetura e Decoração, que atua desde 2001 e tem escritório fixado na Vila Aurea, em Mogi Mirim.
“Como costumamos dizer, vendemos ideias… e o mais gostoso é ver a satisfação do cliente quando você entrega um trabalho assertivo. Ele se sente realizado, seja pela casa própria ou pelo espaço de trabalho”, conta Carolina, que é formada em Arquitetura e Urbanismo pela PUCCAMP (Pontifica Universidade Católica de Campinas-SP).
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Ela é mogimiriana. Ele, de um município que tem história fundida à indústria cimenteira: Itaú de Minas (MG). Uma bela alusão a quem se uniu a uma arquiteta para desenvolver uma habilidade até então desconhecida quando ingressou na área. “Era uma profissão desconhecida quando comecei, em meados de 1980. Nem todos sabiam o que se fazia um designer. Comecei a trabalhar com os familiares e, com os trabalhos prontos, fui conquistando mais espaço”.
A soma destas qualidades criou uma dupla perfeita para vender ideias. Carolina trabalhava no setor de saúde da Prefeitura de Campinas, como arquiteta, meio período e, morava aqui, em Mogi. “Fui até o escritório que o Juarez tinha, para trabalhar como desenhista, o outro meio período. Assim que comecei a trabalhar, entrou um projeto grande de um empreendimento de hotelaria, posto de gasolina e restaurantes em Ribeirão Preto. Começamos a trabalhar juntos neste projeto e ele me convidou para ser sócia do escritório. Foi aí que montamos a “Azevedo e Amoedo Campos”, em janeiro de 2001.
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Como é um escritório de arquitetura e decoração, eles personalizam cada projeto e sentem a necessidade de buscar coisas novas e artistas diferentes. “Com isso, conhecemos pessoas em várias cidades, o que nos proporciona trabalhar nesses locais”. Foi assim que o Juarez, que gostava de desenhar desde a infância e começou fazendo os móveis de casa, se aperfeiçoou, se formou como decorador pela FUMA (Fundação Mineira de Arte em Belo Horizonte-MG) e hoje entrega projetos diferenciados ao lado de Carolina.
“Somos um escritório em que a concepção do projeto é feita de forma colaborativa, trocando ideias e informações, o que enriquece o trabalho apresentado. Com isso, conseguimos um melhor desenvolvimento do projeto, apresentando soluções de melhor qualidade, volumetrias mais trabalhadas e ambientes mais aconchegantes e personalizados”.
Em modo geral, acreditam que , para atuar na área, é necessário habilidade para auxiliar na aquisição do terreno, concepção do programa do projeto e desenvolvimento junto ao cliente, na execução da obra (assessoramento técnico, acompanhamento na escolha de materiais, administração e gerenciamento), até no processo final, a personalização do espaço que, junto com o design de interiores proporciona melhor qualidade no serviço.
E aí entra outro material fundamental para todos que constroem. É necessário pensar no futuro, no que está por vir e no que pode vir. “Procuramos trabalhar com materiais atemporais em nossos projetos. O que é moda, passa, perde o “efeito” muito rápido. Acredito que utilizar materiais mais sustentáveis e buscar soluções para o fim do desperdício nas obras, que gera muito resíduo em função do sistema construtivo será fator primordial no mercado da construção daqui pra frente”.
Nomes completos: Carolina de Amoedo Campos Philomeno e Juarez Azevedo
Empresa (as): Azevedo e Amoedo Campos arquitetura e decoração
Início das atividades da (das) empresas: 2001
Cidade natal: Carolina (Mogi Mirim-SP) e Juarez (Itaú de Minas-MG)
Se não nasceu em Mogi Mirim, o que o trouxe para cá?: Juarez (Vim acompanhando a família)
Instituição de formação em nível superior: Carolina (Arquitetura e urbanista formada pela PUCCAMP (Pontifica Universidade Catolica de Campinas-SP) e Juarez (Instituição de formação em nível superior: Decorador formado pela FUMA (Fundação Mineira de Arte em Belo Horizonte-MG)
O POPULAR: Na prática, o que te levou a estudar arquitetura?
Juarez: Sempre gostei de desenhar e comecei fazendo os moveis de casa. Cada vez me interessava mais em trabalhar com os interiores.
O POPULAR: Quais foram as principais dificuldades no momento de ingressar no mercado de trabalho?
Juarez: Era uma profissão desconhecida quando comecei, em meados de 1980, nem todos sabiam o que se fazia um designer. Comecei a trabalhar com os familiares e, com os trabalhos prontos, fui conquistando mais espaço.
Carolina: Não foi difícil ingressar no mercado de trabalho pq já trabalhava na área como estagiária desde o segundo ano de faculdade e com os contatos profissionais desta época, comecei a trabalhar como desenhista, prestando serviços para alguns escritórios e, como arquiteta, para a Prefeitura de Campinas.
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O POPULAR: O que você considera ser mais apaixonante na arquitetura e que te faça trabalhar com prazer?
Carolina: Como costumamos dizer, vendemos ideias… e o mais gostoso é ver a satisfação do cliente quando vc entrega um trabalho assertivo, ele se sente realizado. A felicidade em ver a conquista da pessoa, seja pela casa própria ou pelo espaço de trabalho.
O POPULAR: Que tipo de serviços um cliente pode contratar de um arquiteto e designer?
Carolina: Possui habilidade para auxiliar na aquisição do terreno, concepção do programa do projeto e desenvolvimento junto ao cliente, na execução da obra (assessoramento técnico, acompanhamento na escolha de materiais, administração e gerenciamento), até no processo final, a personalização do espaço que, junto com o design de interiores proporciona melhor qualidade no serviço.
O POPULAR: Como a união entre as duas áreas dos sócios da Azevedo e Amoedo Campos resulta em diferenciais para os clientes que a contrata?
Carolina: Somos um escritório onde a concepção do projeto é feita de forma colaborativa, trocando ideias e informações, o que enriquece o trabalho apresentado. Com isso, conseguimos um melhor desenvolvimento do projeto, apresentando soluções de melhor qualidade, volumetrias mais trabalhadas e ambientes mais aconchegantes e personalizados.
O POPULAR: Como foi que ocorreu este “casamento” que levou à sociedade?
Carolina: Eu trabalhava no setor de saúde da prefeitura de Campinas como arquiteta, meio período e, morava aqui. Fui até o escritório que o Juarez tinha, para trabalhar como desenhista, o outro meio período. Assim que comecei a trabalhar, entrou um projeto grande de um empreendimento de hotelaria, posto de gasolina e restaurantes em Ribeirão Preto. Começamos a trabalhar juntos neste projeto e ele me convidou para ser sócia do escritório. Foi aí que montamos a “Azevedo e Amoedo Campos”, em janeiro de 2001. No início, atuamos muito em Minas Gerais e com o tempo ficamos bastante conhecidos na região. Prestamos serviços de urbanismo para a prefeitura de Itaú de Minas, fomos convidados para fazer um trabalho de revitalização para uma indústria de cimento, onde desenvolvemos trabalhos para a unidade de Itaú de Minas e depois para a de Brasília. Como é um escritório de arquitetura e decoração, personalizamos cada projeto e sentimos a necessidade de buscar coisas novas e artistas diferentes. Com isso, conhecemos pessoas em várias cidades, o que nos proporciona trabalhar nesses locais.
O POPULAR: Vocês já tiveram projetos de grande repercussão, inclusive, com publicação em revista especializada. Poderia contar mais detalhes e como é pra você ter este tipo de reconhecimento?
Carolina: A primeira vez que nos procuraram para uma publicação, foi em 2006. Tínhamos acabado de fazer uma residência em Itapira, me lembro que era de esquina, bem localizada… e recebemos um telefonema de uma pessoa pedindo para publicar a casa… foi bem legal. Na época, não havia muitas revistas especializadas. A publicação que teve e, ainda tem, muita repercussão, foi em 2014. Uma casa pequena, que fizemos a arquitetura e o interior, trabalhamos com concreto e estrutura metálica priorizando a topografia do terreno e a paisagem em que se localiza.
O POPULAR: Como acredita que a área de arquitetura estará daqui a 20 anos. Quais os possíveis avanços e o que é usado atualmente (e, talvez, até há décadas), não sairá de moda no seu segmento?
Carolina: Procuramos trabalhar com materiais atemporais em nossos projetos. O que é moda, passa, perde o “efeito” muito rápido. Acredito que utilizar materiais mais sustentáveis e buscar soluções para o fim do desperdício nas obras, que gera muito resíduo em função do sistema construtivo será fator primordial no mercado da construção daqui pra frente.