Não é novidade pra ninguém que a Sônia Calçados é referência quando o assunto é sapatos, sandálias, tênis e outros itens deste segmento. Porém, mesmo com uma trajetória que chega a 35 anos em 2021, a empresa da bem sucedida Sônia Isabel Carinhato Zanuto não se apega ao comodismo. Tanto que, ainda neste ano, a unidade de Mogi Mirim será transferida para novas e muito mais modernas instalações.
Elas querem sempre mais, afinal, os 40 pares iniciais se transforaram em milhares. E o atendimento, antes restrito à versão presencial, avançou para o modo mais tecnológico. E como ocorreu com os demais empreendedores, a motivação para as lives foi a necessidade de se reinventar em meio ao “abre e fecha” causado pela pandemia. E, como qualquer situação nova, veio uma pitada de insegurança.
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Endereço:
Rua Coronel João Leite, nº 295 | Centro
Horário de funcionamento:
De segunda a sexta, das 9h às 18h; e aos sábados, das 9h às 13h
“Nas primeiras (lives), nossa, é muito difícil. Porque a gente fica um pouco ansiosa, fica nervosa, a gente tem medo de errar”, destacou Soraia Raquel Carinhato Zanuto, filha de Sônia e que tem sido responsável pelas lojas e por esta nova missão. Depois de se soltar, pegar prática, perceberam que “não é um bicho de sete cabeças”. Com o bom feedback dos clientes, tudo ficou ainda mais fácil.
Mas nas primeiras lives, ela confessa. Não esperava ter audiência, imagina vendas. Tudo foi se encaixando e a percepção foi de que os clientes estavam em busca de oportunidades, de preços legais, de mercadorias de bom nível, diferenciadas. E aí vem um segredo. “A gente tem que ir criando expectativa com o cliente. E se você demora muito na live, eles vão perdendo um pouco o interesse, sabe?”.
Lives são transmitidas pelas redes sociais. Conforme o vídeo abaixo, uma importante ferramenta para os comerciantes.
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Na visão de Soraia, esta ferramenta veio pra ficar. Pode não ser pra sempre, claro, mas vão durar um bom tempo. Exatamente por isso é que estão atentas ao aperfeiçoamento. “Vamos assistindo uma ou outra live também, achando algo interessante, a maneira como expõe os produtos ou fazem o sorteio”.
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Desta dedicação à venda ao vivo não nasce, porém, uma folga ao presencial. O atendimento in loco segue com exigência alta. Mas o que Soraia acreditava era que, com a volta das portas abertas, as lives cairiam. Que nada.
“Tanto é que depois que abriu tudo, nós fizemos a nossa outra live, depois da reabertura, e bateu 1.500 pessoas. Então, assim, a gente não esperava isso de forma alguma, a gente esperava bater umas 300. A achou que fosse perder a força, mas não, pelo contrário, até elevou, né?”.
Soraia não gosta de comparar as vendas nos dois formatos. Entende que elas se completam. A Sônia Calçados seguirá com a ferramenta e sugere a quem ainda não encarou a novidade, se reinventar também. “Gente, ninguém, ninguém é profissional. Eu, no começo, senti muita vergonha, achei que estava fazendo tudo errado. Mas, tem que fazer, porque senão vai ficar pra trás. Tem que perder o medo”.
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